Com superlotação, pacientes são alocados em corredor do hospital João Lúcio
A reportagem de Alexandre Hisayasu, g1 AM ,destaca que a aposentada Maria de Lourdes Gomes Pinheiro, de 86 anos, é uma das pacientes atingidas pelo problema. Segundo família, ela deu entrada na unidade com o quadro de AVC e foi alocada no corredor.
A aposentada Maria de Lourdes Gomes Pinheiro, de 86 anos, é uma das pacientes atingidas pelo problema. Segundo a família, ela deu entrada na unidade com o quadro de AVC e foi alocada em uma maca no corredor.
“Ficamos 1h30 na maca do SOS porque não tinha nenhuma [maca] do hospital para ela, para poder o médico atender. 1h30 uma senhora de 86 anos, com a AVC, no meio do corredor”, disse o autônomo Francélio Gomes Pinheiro.
Após o agravamento do quadro, a aposentada chegou a ser encaminhada para uma enfermaria, mas a situação praticamente era a mesma enfrentada no corredor onde ela estava anteriormente.
No entanto, um agravante: para que a mulher ficasse no leito, o paciente que estava no local precisou ser retirado e foi enviado para o corredor.
A família denunciou o descaso: “Não tem maca, não tem cadeira de roda. Tem muita gente, mas pouca estrutura”, contou Francélio.
Nota do Hospital
Procurada, a direção do Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio disse que a unidade de saúde, por ser porta-aberta para casos de trauma e politrauma de alta complexidade, pode enfrentar picos de lotação, e que apesar deste cenário, todos os pacientes são atendidos. A nota diz ainda que não há fila de espera para cirurgias de urgência e emergência para os pacientes com perfil neurológico, e que todos os pacientes internados são acompanhados pela equipe multidisciplinar da unidade.
Por fim, a direção da unidade hospitalar explicou que não há escassez de profissionais de saúde, já que os médicos e enfermeiros são de empresas contratadas e concursados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2023/03/17/video-com-superlotacao-pacientes-sao-alocados
Com informações do G1
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