Manaus

Manaus têm superlotação nos hospitais com novo pico da Covid-19

Hospitais de Manaus tem superlotação

A terça-feira foi marcada como um dia de grande pressão na rede hospitalar pública de Manaus com o aumento de pacientes com a Covid-19.Com a superlotação, falta leitos e o descumprimento das regras básicas de proteção por grande parcela da população tem acarretado um sufoco para o atendimento nas unidades de saúde.

Junte-se a isso, verificou-se que as áreas destinadas aos profissionais não tem merecido a atenção devida como se pode observar em vídeos que circularam nas redes sociais: áreas de descanso de profissionais de saúde  indo parar dentro de banheiros e refeitórios, nas  enfermarias, ao lado dos pacientes internados e sem nenhuma segurança sanitária.

Nesta terça-feira (05/01), a Fundação de Viigilância Sanitária divulgou boletim com o diagnóstico de 1.928 novos casos de Covid-19, totalizando 204.900 casos da doença no estado.

Ainda de acordo o boletim, foram confirmados 46 óbitos por Covid-19, sendo 30 ocorridos na segunda-feira (04/01) e 16 encerrados por critérios clínicos, de imagem, clínico-epidemiológico ou laboratorial, elevando para 5.414 o total de mortes. 

Na capital, de acordo com dados da Prefeitura de Manaus, na segunda-feira, foram registrados 29 sepultamentos por Covid-19. O boletim acrescenta, ainda, que 25.576 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão sendo acompanhadas pelas secretarias municipais de Saúde, o que corresponde a 12,48% dos casos confirmados ativos.

Em cumprimento à decisão judicial no processo nº 0600056-61.2021.8.04.0001, a partir desta edição do boletim, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) divulga as informações relativas à ocupação de leitos na capital e no interior.

Rede de assistência – Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 1.106 pacientes internados, sendo 738 em leitos (271 na rede privada e 467 na rede pública), 349 em UTI (134 na rede privada e 215 na rede pública) e 19 em sala vermelha, estrutura voltada à assistência temporária para estabilização de pacientes críticos/graves para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção à saúde.

Há, ainda, outros 468 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 376 estão em leitos clínicos (160 na rede privada e 216 na rede pública), 73 estão em UTI (57 na rede privada e 16 na rede pública) e 19 em sala vermelha.

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