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Governo federal anuncia 4,4 mil vagas em concursos públicos neste ano

Segundo ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, seleções serão para 20 órgãos e que, com uma “força-tarefa” dos ministérios, será possível nomear os aprovados nos concursos ainda este ano

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, em coletiva à imprensa nesta sexta-feira (16). — Foto: Reprodução/TV Globo

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, anunciou desde sexta-feira (16/06), a autorização para a realização de novos concursos públicos no governo federal. Ao todo, serão criadas 4.436 vagas, para preencher os quadros de 20 órgãos federais.

As vagas ficaram de ser publicadas em edição extra do “Diário Oficial da União”, ainda no dia 16/06). A expectativa é que o impacto orçamentário anual seja de R$ 735 milhões.

Em coletiva à imprensa, a ministra disse acreditar que, com uma “força-tarefa” dos ministérios, será possível nomear os aprovados nos concursos ainda este ano.

Enquanto Esther fazia o anúncio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou para “cobrar” por mais cargos nas áreas de meio ambiente e assistência social, que devem ser transversais — quando o concurso vai preencher vagas em mais de um ministério.

“Eu expliquei pra ele que no caso do Meio Ambiente tanto ICMBio e Ibama têm concurso em vigor. E no caso das áreas sociais é o próximo que vai sair, com um quantitativo maior até do que a quantitativa das demais carreiras transversais. Falei pra ele que a gente vai soltar, provavelmente, na semana que vem”, disse.

Veja os ministérios e órgãos contemplados:

Ministério da Agricultura: 440

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742

Ministério da Educação: 220

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160

Ministério das Relações Exteriores: 100

Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100

Agência Nacional de Mineração (ANM): 24

Ministério de Minas e Energia: 30

Analista de infraestrutura: 300

Analista em Tecnologia da Informação: 300

Auditor-Fiscal do Trabalho: 900

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): 50

Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50

Ministério da Saúde: 220

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300

Para a decisão de abertura de novas vagas, o governo afirma que levou em consideração alguns critérios:

Tempo desde o último edital de concurso público

Proporção entre o número de vagas e o número de cargos aprovados no órgão

Proporção de aposentadorias, nos próximos 5 anos, em relação ao total de vagas ocupadas

Perdas identificadas com base na ocupação máxima

Análise da estrutura do órgão, se houve mudança relevante, ou ampliação de atribuições

Nível de impacto imediato dos serviços para a população

Importância do órgão para as políticas prioritárias do governo, com a visão de futuro

Desde o início da gestão, alguns órgãos federais já haviam sido autorizados a realizar concursos públicos.

Entre eles, estão: IBGE, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Relações Exteriores e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Ministério de Minas e Energia.

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