Alcolumbre faz aceno a Lula após ser eleito: ‘Nenhum senador tem a autoridade para atrapalhar a agenda do governo’
Bancada do Amazonas foi representada na eleição de Davi Alcolumbre pelos senadores Omar Aziz(PSD-AM) e Eduatdo Braga(MDB-AM)

Eleito pela segunda vez presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) fez um aceno ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado ao afirmar que a oposição não tem “autoridade” para atrapalhar a agenda do governo. Mesmo com o apoio do PL de Jair Bolsonaro, o parlamentar disse à imprensa que trabalhará pelas pautas do Executivo.
— Vou trabalhar incansavelmente pela relação de harmonia com os outros problemas. A agenda que foi eleita na última eleição foi a agenda apresentada pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, e nenhum senador, nenhuma senadora, tem a autoridade para atrapalhar a agenda do governo. O governo terá sua agenda totalmente respeitada.
Alcolumbre pediu ainda para que os senadores não contaminem o ambiente deste ano com as expectativas do pleito de 2026. Segundo ele, o Congresso não pode ser “uma caixa de ressonância do extremismo”.
— Nós vamos ajudar na agenda do governo do que couber ao parlamento, mas nós queremos o direito de dizer que nós concordamos com isso ou não — disse o senador.
O presidente do Senado também voltou a defender a prerrogativa de parlamentares sobre o envio de emendas, que servem, segundo ele, para diminuir a desigualdade.
— Continuarei defendendo, de maneira responsável, transparente e equilibrada a condição de um parlamentar poder viabilizar recursos pra levar para os seus municípios. Nos encontros do Brasil, nos estados brasileiros que sofrem. Recebemos um pedido de uma estrada, de uma ponte, de uma escola, de uma rodovia, ou de uma creche, e se não for essa pessoa (o parlamentar), a partir das emendas parlamentares destinado pra esses estados e municípios, nós teríamos abismo ainda maior de desigualdade.
Após a eleição do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, os senadores elegeram o restante da Mesa Diretora. Como havia um acordo entre os partidos articulados previamente, não houve disputa e a votação se deu por aclamação. Veja como ficou:
Presidente
Entra: Davi Alcolumbre (União-AP)
O que faz: Representa e discursa em nome do Senado Federal. Convoca as sessões da Casa e as conjuntas do Congresso Nacional. Pauta as votações no plenário e supervisiona os trabalhos da instituição. Na ausência do presidente, do vice-presidente da República e do presidente da Câmara dos Deputados, é quem assume a Presidência em exercício
1º Vice-presidente
Eduardo Gomes (PL-TO)
O que faz: Substituiu o presidente em suas ausências e é autorizado pela Constituição Federal a promulgar uma lei, em caso de omissão do presidente da República e do presidente do Senado
2º Vice-presidente
Humberto Costa (PT-PE)
O que faz: Na ausência do presidente e do primeiro vice-presidente, assume a Presidência do Senado.
1ª Secretária
Daniella Ribeiro (PSD-PB)
O que faz: Recebe e faz a leitura no plenário da correspondência recebida pelo Senado e dos documentos que façam parte do expediente da sessão. Rubrica a listagem especial com o resultado das votações. É responsável por expedir as carteiras de identidade dos senadores e supervisionar as atividades administrativas da Casa.
2º Secretário
Confúcio Moura (MDB-TO)
O que faz: É responsável por lavrar as atas das sessões secretas, proceder a leitura delas e assiná-las depois do primeiro-secretário.
3º Secretário
Ana Paula Lobato (PDT-MA)
O que faz: Responsável por realizar a chamada dos senadores quando necessária, contar os votos em pleitos da Casa e auxiliar o presidente a apurar as eleições.
4º Secretário
Laércio Oliveira (PP-SE)
O que faz: o mesmo que o terceiro secretário
Suplência de Secretaria:
Chico Rodrigues (PSB-RR)
Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
Styvenson Valentim (PSDB-RN)
Soraya Thronicke (Podemos-MS)