‘Manaus tem 1.600 áreas de risco, mas é um trabalho difícil para ser solucionado’, diz a Defesa Civil.
Conforme o chefe de operações da Defesa Civil do município, José Mendes, embora as famílias tenham sido retiradas da área, os órgãos de fiscalização realizarão novas análises no local para verificar se outras casas também estão em risco de serem afetadas futuramente.

Após morte de pai e filha, 8 famílias foram retiradas nesta segunda-feira (20) de uma área no bairro Redenção atingida por deslizamento em Manaus no sábado (18) , que causou a morte de Jeferson Araújo, de 30 anos, e sua filha Ester Amorim, de 8 anos.
Segundo a prefeitura, as famílias afetadas devem receber Auxílio Aluguel no valor de R$ 600 e outros benefícios, incluindo cestas básicas, colchões e kits de higiene e limpeza, fornecidos pelo Serviço de Proteção em Situações de Calamidades e Emergências.
Os corpos de Jeferson Araújo e sua filha Ester Amorim foram retirados dos escombros da casa por volta das 22h de domingo. Segundo a Defesa Civil do Amazonas, eles foram encontrados abraçados.
Outras pessoas ficaram feridas, incluindo a esposa de Jeferson, Jhuliana Amorim, de 27 anos, que perdeu a perna direita no acidente e permanece internada em estado grave.
Conforme o chefe de operações da Defesa Civil do município, José Mendes, embora as famílias tenham sido retiradas da área, os órgãos de fiscalização realizarão novas análises no local para verificar se outras casas também estão em risco de serem afetadas futuramente.
“Vamos fazer mais mapeamentos, inclusive um georreferenciamento de drone, sendo para justamente ver a parte habitacional da região. Tem uma equipe que vai trabalhar casa a casa, fazer uma análise para, se for o caso, retirar essas famílias mesmo, porque agora ficou um negócio perigoso”, explicou Mendes.
Ele declarou que, Manaus tem 1.600 áreas de risco mapeadas pelo órgão, mas informou ser um trabalho difícil para ser solucionado, devido à extensão da cidade.
“Aqui na capital, nós temos 1.600 áreas de risco. A gente está trabalhando em cima disso, mas não é fácil. A cidade de Manaus é muito grande. Ela cresceu na horizontal e na vertical, e tem muitas invasões.”
Com informaçoes do G1 Amazonas