Banco da Amazônia tem lucro recorde de R$ 1,3 bilhão em 2023
“O desempenho positivo reflete a abordagem estratégica do Banco da Amazônia como uma instituição focada no desenvolvimento regional, voltada para os setores-chave da região amazônica”, afirma o presidente do banco, Luiz Lessa
O Banco da Amazônia (Basa) registrou lucro recorde de R$ 1,345 bilhão em 2023, com alta de 19,9% ante o ano anterior. O resultado recorrente subiu ainda mais, a R$ 1,629 bilhão, o que representa uma expansão de 27,6%. Ainda assim, com uma previsão de aumento mais forte do crédito este ano, a instituição deve precisar de um aumento de capital.
A carteira de crédito do Basa, considerando as operações do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), chegou a R$ 50,9 bilhões ao fim de 2023, com um incremento de 8,4%. Do total, 52,8% está no agronegócio. O índice de inadimplência ficou em 1,92%, de 1,39% ao término de 2022.
“De forma geral, o desempenho positivo reflete a abordagem estratégica do Banco da Amazônia como uma instituição focada no desenvolvimento regional, voltada para os setores-chave da região amazônica.
O lucro líquido robusto reafirma a capacidade da instituição em gerar resultados sólidos e sustentáveis, com eficiência na gestão e controle da inadimplência de sua carteira de crédito”, afirma o presidente do banco, Luiz Lessa.
Ele explica que este ano o objetivo é expandir outras formas de funding além do FNO, como BNDES, Finep, instituições internacionais, entre outros. Um acordo com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) deve ser assinado nas próximas semanas. “Atualmente, temos 80% do FNO e cerca de 20% de outras fontes. Acho que em dois anos essa relação poderia ir para 60%/40%”, comenta.
O orçamento do FNO para este ano é de R$ 14,8 bilhões, uma expansão de 15%, o que, por si só, já deve ajudar a aumentar a carteira do Basa. Lessa comenta que, com o aumento das questões ambientais, sociais e de governança (ESG), o banco tem se beneficiado da sua pegada sustentável. “Tendo Amazônia no nome, não teria como ser diferente. Temos padrões de sustentabilidade acima da média.”
A matéria completa é do Valor Econômico e pode ser acessada pelo link abaixo