GREVE DOS SERVIDORES ESTÁ MARCADA PARA QUINTA-FEIRA,DIA 8
Após assembléia geral realizada neste sábado, os sindicalistas bateram o martelo e vão fazer movimento em frente a sede do governo
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos (Musp), integrado pelos sindicatos de Educação, Segurança e Saúde Pública, decidiu, que farão dois dias paralisação geral nos próximos dias (8) quinta e sexta-feira (9).
Durante a assembléia, ficou decidido que, na quinta, a partir das 7h, em frente a sede do governo do Estado, na Avenida Brasil, 513, bairro Compensa, zona oeste de Manaus, os servidores se concentrarão para a deflagração da greve.
Ainda da quinta-feira, às 9h iniciará um ato público no local. O movimento argumenta, todavia, que caso o “governo continue intransigente”, será feita uma carreata, na sexta-feira, com horário e local de concentração a serem definidos posteriormente.
Conforme o secretário geral do Musp, Lambert Melo, a lei aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado (ALE), que congela os aumentos salariais e promoções dos servidores, penaliza as categorias e os colocam como os “responsáveis pelos desmandos que acontecem no governo do Estado”.
“Nós queremos dizer que o governo poderia ter feito, primeiramente, o rompimento dos contratos milionários, que ele tem com empresas sem licitação, e a demissão de cargos comissionados, que eles multiplicaram do governo anterior para este. São coisas que, com certeza, reduziriam os gastos, mas o governo preferiu aplicar a penalidade nos trabalhadores”, salientou.
O sindicalista, acrescentou que, desde a paralisação de advertência, ocorrida no dia 24 de julho, as categorias tentaram negociar com o governador, mas ele se mostrou intransigente.
“Queremos pedir desculpas da sociedade amazonense por essa atitude, mas o culpado da realização dessa greve é o governador do Estado que, neste momento, está sendo irresponsável com a sociedade”, afirmou.
Os policiais militares, presentes na assembléia, disseram que podem aderir ao movimento e faltar em massa,conforme anunciado por Gerson Ferreira,presidente da Apeam,Associação de Praças do Estado do Amazonas.
A falta representa a ausência dos policiais nas Companhias Interativas Comunitárias (Cicoms) da capital, durante um período de 24 horas.