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Câmara de Borba julga hoje (16) a partir das 17 hs, o prefeito afastado Simão Peixoto

Peixoto está sendo investigado por quebra de decoro parlamentar, uma vez que já foi preso duas vezes, tendo inclusive perseguido a vereadora Tatiana Franco,que hoje preside a Comissão de Cassação

Câmara unicipal de Borba pode cassar o prefeito afastado Simão Peixoto – Foto:Fato Amazônico

O pedido de cassação do prefeito de Borba Simão Peixoto (PP), que está afastado do cargo, pode ser definido hoje, considerando que está na pauta na Câmara Municipal da cidade nesta quarta-feira (16).

Simão Peixoto, que já acumula várias polêmicas na política, inclusive, já foi preso duas vezes neste ano, pode perder o mandato de forma definitiva por quebra de decoro no cargo.

Em junho deste ano, sete, dos nove vereadores do município, votaram a favor do recebimento de denúncias contra o político e para a criação de uma comissão para investigá-lo.

A comissão é presidida pela vereadora Tatiana Franco, que, inclusive, alega ter sido vítima de violência política de gênero cometida por Peixoto, segundo ela, no dia 30 de outubro do ano passado. Na ocasião, o prefeito teria ameaçado, em praça pública, espancar a vereadora.

Prisões

Simão foi preso preventivamente no dia 3 de março deste ano pelos crimes de ameaça, desacato, difamação e restrição aos direitos políticos em razão do sexo, mas foi solto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 8 do mesmo mês.

Já em maio, o político foi um dos alvos da ‘Operação Garrote’, do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que investiga a criação de uma organização criminosa no município de Borba.

Segundo o MP, Simão cometia fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva enquanto esteve à frente da prefeitura. Alguns familiares dele também foram alvo da operação.

No dia da operação, o político fugiu da cidade em uma lancha e – após ficar mais de seis dias foragido – apresentou-se na delegacia da Polícia Civil (PC) no dia 29 de maio, quando foi preso e encaminhado para um presídio de Manaus.

Após ficar quase três meses preso, Simão foi solto no dia 16 de julho. O chefe do Executivo municipal responde pelo crime em liberdade, mas usa tornozeleira.

Com informações do site AM1

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