Amazonas

Cidade Empreendedora capacita mulheres figueiredenses em situação de vulnerabilidade social

Cerca de 30 mulheres da Vila Balbina, que participam dos grupos dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculo do CRAS, participaram do curso de formação em design de sandálias

A prefeitura de Presidente Figueiredo, em parceria com o Sebrae Amazonas, promoveu mais uma ação de inclusão produtiva do programa Cidade Empreendedora, que está implantado no município. Desta vez, o público alvo foram mulheres, em situação de vulnerabilidade social, da Vila de Balbina.

No período de 29 de maio a 1 de junho, um grupo de 30 mulheres participaram do curso de design de sandálias, destinado especialmente para elas, para que possam, a partir da formação empreender na atividade e conseguir obter renda para ajuda no próprio sustento e de suas famílias.

“Nosso intuito é incentivar o empreendedorismo feminino”, afirma a titular da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), Irene Maria dos Santos.

Ela explica que a demanda pelo curso, surgiu a partir do mapeamento realizado pela Semasc, que identificou a necessidade de capacitação para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Irene dos Santos, afirma que para as mulheres, a formação em design de sandálias é uma oportunidade de conquistar independência financeira e obter uma renda extra, especialmente para aquelas que são chefes de família.

“Mais do que uma forma de conhecimento, os cursos oferecem a possibilidade de conseguirem rendimentos e meios próprios de sustento, assim, claro, melhorando a sua situação de vida”, explica a secretária.

Esse curso faz parte do Eixo de inclusão produtiva do programa, que tem como objetivo oferecer capacitações para pessoas em situação de vulnerabilidade, visando fortalecer a economia de pequenos empreendedores, principalmente no setor de artesanato.

As mulheres que participaram do curso, participam dos grupos dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculo do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

Entre as participantes, artesã há 20 anos, Letícia Souza, de 50 anos, conta que iniciou seu empreendimento “na força da vontade”.

“Eu tinha um tubo de linha e comecei a trabalhar, tecendo crochê. Eu nem sabia o que fazer, então fui em frente com fé e coragem”, conta a empreendedora, que começou suas atividades fazendo crochê à mão.

Após concluir sua primeira peça, uma amiga encomendou um tapete e o negócio começou a crescer. “O primeiro tapete do banheiro saiu torto, mas o segundo ficou melhor. Outra amiga comprou e contou para outras pessoas, e assim por diante”, complementa.

Letícia também menciona que sua experiência com artesanato aumentou seu desejo de aprender novas técnicas. Por isso, ela participou da capacitação, com o objetivo de ampliar sua variedade de produtos para futuras vendas.

“Eu faço um pouco de tudo e gosto de trabalhar com meus artesanatos. Já fiz sandálias, já as vendi e já tenho outras encomendas”, conta a empreendedora.

Além dos benefícios individuais, o programa também busca promover a diminuição da desigualdade social, fomentar a cultura empreendedora e incentivar o protagonismo feminino. Ao oferecer capacitação e gerar autonomia feminina, o Cidade Empreendedora está contribuindo para a transformação da realidade dessas mulheres e fortalecendo a participação das mulheres no empreendedorismo.

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