Omar defende o Amazonas em pronunciamento na Comissão do Meio Ambiente no Senado
O senador Omar Aziz fez um pronunciamento contundente ontem (20) na Comissão do Meio Ambiente, no Senado, abordando questões que dizem respeito diretamente ao Amazonas e que estão emperradas por atuação de alguns setores do governo brasileiro
Omar começou relatando que, em 2003, o presidente da Embrapa convenceu o presidente Lula que o transgênico era seguro e hoje nós somos uma potência na produção agrícola. A soja, principalmente.
O senador do Amazonas, se dispôs a reproduzir o diálogo em que a senadora Tereza Cristina falava que aqui em um hectare, a gente produz quatro vezes mais do que a China produz, por quê? Porque nós acreditamos na ciência.
Omar falou em alto e bom som que hoje, o Brasil tem inúmeros meios de fiscalização e é esse presente que a gente quer dar pro presidente Lula, pra que não tenha solução de continuidade nas obras que não andam nesse país.
Na sua argumentação na Comissão do Meio Ambiente,Omar Aziz, ressaltou que a guerra da Rússia com a Ucrânia criou um problema sério pro agronegócio que se chama fertilizante. “Lá no meu estado, nós temos uma mina de potássio, nós temos a ureia e temos o fósforo que faz a desgraça do fertilizante. E vocês não querem que a gente aprove isso aqui porque o meio ambiente não permite que a gente trabalhe”. Omar foi enfático – “Não, nós temos que ficar dependendo da Rússia, da Ucrânia, da boa vontade do Putin, da boa vontade do Zelensky para poder trazer fertilizante.
Omar disse que tendo aqui no Brasil isso, nós chegamos numa situação, uma estrada que já foi asfaltada, e a gente não pode botar asfalto nela hoje. A gente vive hoje refém duma política ambientalista que não interessa à nação brasileira, interessa a corporações internacionais.
Dirigindo-se ao presidente da Comissão do Meio Ambiente, Senador Fabiano Cantarato,Omar foi direto – Eu vou lhe dizer uma coisa aqui, presidente Contarato. Sabe quanto uma balsa clandestina tira de ouro nos rios Madeira, no rio Solimões, no Rio Negro, lá em, em terras Yanomamis, no Alto Rio Negro, no município de São Gabriel, ou senão lá em Roraima? Uma balsa tira trinta quilos de ouro por mês. E sabe quanto é que fica pro nosso país? Zero. Se a gente tivesse uma licença ambiental sustentável para extrativismo de mineração, muita dessas riquezas, a Caixa Econômica estava comprando quilos e quilos de ouro todo mês desses extrativistas que querem trabalhar.
O senador argumentou que aí começam a dizer que tem narcotraficante, que tem não sei o quê, sempre querem colocar uma questão pra poder dizer não, não, não. E vou dizer pra vocês, os mesmos que hoje são contra essa lei, eram antes também contra os transgênicos, ouviu senador Jaques Wagner, são os mesmos. E vê a potência que nós não somos.
Agora, voltando-se para o STF,Omar ressaltou que essa questão de se preocupar com o Supremo, o Supremo se mete, até hoje não resolveu o marco temporal. Já resolveram? Não resolveram. Até hoje não resolveram o marco temporal. Porque o meu Estado tem interesse nisso. Nós temos uma população indígena de mais de duzentos mil índios, setenta e sete etnias diferente, que sofrem, que moram em cima de riquezas, são enterrados na riqueza e não têm o direito de usufruir dessa riqueza. E não me diga que indígena não quer usufruir da riqueza. É mentira quem fala isso. Vai lá conversar como eu converso com eles, se eles não são a favor da exploração. Meia dúzia é comandado por algumas ONGs de interesses internacionais contra a exploração nossa, porque quanto maior a oferta no mercado, menor o valor. Isso é claro pra gente. Isso é claro pra qualquer economista. Quanto maior a oferta, menor o valor. Quanto menos nós produzimos, quanto menos a gente explorar, o preço vai continuar bem alto, há interesse.
Concluindo sua abordagem na Comissão do Meio Ambiente do Senado,Omar lançou uma pergunta direta para as OnGs – Porque eu quero saber qual é o pobre nesse país que financia a ONG. Quero saber, não, eu quero saber se tem um pobre nesse país, um assalariado que financia a ONG. Veja da onde vem o dinheiro dessas ONGs que trabalham contra o Brasil, contra os brasileiros. E não venha me dizer que eu não sou a favor do meio ambiente não, fui governador do meu estado, eu fiz reflorestamento no meu estado, onde nós temos uma cobertura de mais de noventa e cinco por cento de florestas intactas, onde nós não podemos plantar milho, não podemos, podemos plantar cana de açúcar, onde a gente não pode fazer absolutamente nada. Zero. Uma BR trezentos dezenove que empurraram duas vezes, numa seca muito grande e quando teve a covid, a gente não conseguiu trazer oxigênio para a BR trezentos e dezenove. Nem isso sensibiliza as pessoas?