Drones estão sendo usados por piratas dos rios para monitorar e atacar embarcações no Amazonas
Lanchas blindadas e bases móveis são as armas das Forças de segurança para o combate na pirataria fluvial

Piratas dos rios no Amazonas estão usando novas tecnologias para atacar embarcações no Estado. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas (Sindarma), Galdino Alencar, os criminosos começaram a utilizar drones para monitorar rotas, barcos e as tripulações.
Ainda segundo o presidente do Sindarma, em 2024 o sindicato registrou quatro roubos. Segundo ele, as empresas de navegação implementaram escoltas armadas privadas e contaram com apoio das distribuidoras para reduzir drasticamente os crimes
“Há crimes que ocorrem em regiões remotas, que para chegar na delegacia mais próxima e registrar o Boletim de Ocorrência são dois dias de navegação. Um crime que acontece no Rio Madeira ou na região próxima de Tabatinga, por exemplo, não tem nenhum tipo de cobertura imediata, o que facilita a ação dos criminosos”, desabafou o presidente do Sindarma.
Ações para combater o crime
O Sistema de Segurança Pública tem atuado fortemente no combate aos crimes fluviais, com ações nas cinco bases fluviais: Arpão 1, 2 e 3, e nas Bases Paulo Pinto Nery e Tiradentes, que atuam nos Rios Solimões, Negro, Amazonas e rio Japurá. O Sistema de Segurança também possui sete lanchas blindadas, reforçando o patrulhamento fluvial no Amazonas.
Com as ações, as Forças de Segurança estão registrando apreensões recordes de entorpecentes no Alto e Médio Solimões, com 43 toneladas apreendidas em 2024 e mais de 11 toneladas apreendidas esse ano.
As Forças de Segurança destacam que a população pode denunciar esses crimes por meio do 190 ou do 181, que é o disque-denúncia da SSP-AM.
Com informações de acrítica.com