Amazonas

Tribunal Pleno realiza primeira sessão do Ano Judiciário de 2025

Na abertura dos trabalhos, presidente do TJAM destacou compromisso com qualidade da prestação jurisdicional.

Presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM, desembargador Jomar Ricardo Saunders Fernandes – Fotos:  Chico Batata

O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Jomar Ricardo Saunders Fernandes, realizou a abertura do Ano Judiciário e dos trabalhos do Tribunal Pleno em 2025 nesta terça-feira (21/01), no Plenário Desembargador Ataliba David Antonio, no edifício-sede da instituição, em Manaus.

“O ano começa com o grande desafio de manter a qualidade do trabalho na prestação jurisdicional e no resgate da cidadania, principalmente dos excluídos”, declarou o presidente, observando que esse trabalho levou o TJAM à conquista do Selo Diamante, com o reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça pelo cumprimento das metas.

O magistrado agradeceu aos colegas desembargadores, juízes e servidores pelos esforços que empreenderam para alcançar o reconhecimento e fez um apelo para que todos continuem com zelo e dedicação o trabalho realizado nos anos anteriores, sob liderança das desembargadoras Nélia Caminha Jorge e Joana dos Santos Meirelles, então presidente e vice-presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas.

Em momento anterior ao início da sessão, o desembargador afirmou que, a partir da experiência que adquiriu como corregedor-geral de Justiça do TJAM, observou algumas necessidades do Judiciário no interior quanto à quantidade de servidores para prestar um bom serviço jurisdicional e à estrutura física e tecnológica, e disse que já está se reunindo com os responsáveis das áreas competentes a fim de supri-las.

E a procuradora-geral de Justiça, Leda Mara Nascimento Albuquerque, que representa o Ministério Público do Amazonas nas sessões do Tribunal Pleno, falou sobre a expectativa quanto ao trabalho a ser realizado neste ano. “Estamos iniciando um Ano Judiciário desta vez sob uma nova gestão, a dos desembargadores Jomar Fernandes e Airton Gentil, e evidentemente nós sempre temos uma expectativa muito grande de que a justiça atuará com maior celeridade, sempre com o compromisso social. Temos muitas demandas na pauta do tribunal relativas aos direitos das minorias, a direitos que precisam ser enfrentados considerando a realidade do século XXI, com demandas novas e um grau de complexidade cada vez maior, e tenho certeza que, como sempre, o tribunal responderá de forma satisfatória a todos esses pleitos sociais”, declarou a procuradora-geral.

Sessão

Entre os processos julgados na sessão, no Mandado de Segurança n.º 4006050-49.2024.8.04.0000, de relatoria da desembargadora Joana Meirelles, a segurança foi concedida parcialmente para determinar a implementação da última parcela do reajuste da gratificação do exercício de atividade policial à impetrante, conforme previsão legal. A relatora explicou que parte do pedido não foi atendida porque verbas pretéritas não são objeto de mandado de segurança. Diante do voto, a sustentação oral foi dispensada pela parte impetrante e o julgamento ocorreu por unanimidade.

Outro mandado de segurança, n.º 4012199-95.2023.8.04.0000, de relatoria da desembargadora Mirza Telma de Oliveira Cunha, também teve concessão parcial para reconhecer o direito subjetivo do impetrante às progressões funcionais até a Classe D, referência 4; já o pedido alusivo ao recebimento da atualização do valor do Adicional de Tempo de Serviço, com base no vencimento básico atual, não foi acolhido. O julgamento também foi por unanimidade, em sintonia com o parecer ministerial.

Os demais processos que tiveram prorrogação de vista ou julgamento adiado ficam transferidos para a próxima sessão, a ser realizada dia 28/01, às 9h, de forma presencial e com transmissão pela internet.

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