Amazonas

PC-AM investiga mortes de cavalos por suspeita de intoxicação no Haras Nilton Lins

Três cavalos foram encontrados mortos pela manhã de sábado (4jan25), e neste domingo (5jan25), foram a óbito mais 6, subindo para nove mortes o total até agora e a causa provável é a ingestão de uma toxina, com sintomas semelhantes aos do botulismo

O número de cavalos mortos no Haras Nilton Lins, em Manaus, subiu para nove neste domingo (5), após a confirmação de mais seis mortes por suspeita de intoxicação alimentar. Outros animais estão gravemente doentes, e um apresenta quadro crítico. Os cavalos foram encontrados mortos pela manhã, e a causa provável é a ingestão de uma toxina, com sintomas semelhantes aos do botulismo.

No sábado (4), foi divulgado que três cavalos morreram, e neste domingo, mais seis foram encontrados mortos, totalizando nove, todas por suspeita de intoxicação. Em nota, a Universidade Nilton Lins, responsável pelo local, informou que, ao identificar os primeiros sintomas, adotou medidas imediatas para proteger os demais animais e conter a situação.

“Até o presente momento, foram registrados nove óbitos de equinos nas instalações. Também informamos que o local segue isolado, monitorado, e todos os animais estão sendo assistidos e acompanhados 24 horas por dia por equipes de médicos veterinários”, disse a instituição em novo comunicado neste domingo.

A universidade ressaltou que a Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal, da Agência de Defesa Agropecuária (Adaf), iniciou uma investigação para identificar a origem da contaminação e evitar novos casos, conforme informou a instituição de ensino, onde o haras está localizado.

A PC-AM informou que o caso será investigado pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema).

A Adaf informou que enviou um veterinário e um técnico ao Haras Nilton Lins assim que soube das mortes dos três cavalos, com o objetivo de iniciar a investigação das possíveis causas e determinar as medidas necessárias.

“A investigação continua com a coleta de material biológico pela equipe do haras e a realização de exames laboratoriais. Além disso, foi coletada uma amostra do feno utilizado na alimentação dos animais para análise, já que uma das suspeitas é intoxicação”, destacou a Agência de Defesa Agropecuária.

Com informações do G1 Amazonas

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