Amazônia

Desmatamento na Amazônia já bate recorde para fevereiro

A maior parte da destruição no mês está concentrada em Mato Grosso (129,4 km²), seguido do Pará (33,9 km²) e na terceira posição está o Amazonas (23,1 km²).

Incêndio e desmatamento na Amazônia, na região Norte do Brasil.perto de Novo Progresso, no Pará — Foto: Andre Penner/AP

O desmatamento na Amazônia já bateu o recorde para o mês de fevereiro desde o início da série histórica, em 2015. Até o dia 17, foram perdidos 208,7 km² de floresta, uma área equivalente à cidade de João Pessoa (211 km²).

Os alertas foram divulgados nesta sexta-feira (24/2) pelo Deter, sistema do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que reúne informações para o combate ao desmatamento em tempo real. Os dados referentes ao total do mês de fevereiro devem ser divulgados em duas semanas.

Até então, o número de desmate mais alto para fevereiro tinha sido registrado no ano passado, com 198,6 km² de floresta perdida.

Considerando os dados parciais, a maior parte da destruição no mês está concentrada em Mato Grosso (129,4 km²). Em seguida vêm Pará (33,9 km²) e Amazonas (23,1 km²).

Desde o início de 2023, o Deter já apontou 375,3 km² desmatados na Amazônia, o que representa uma queda de 29,5% em relação ao mesmo período do ano passado, em que a área destruída foi de 532,6 km².

Para Paulo Moutinho, diretor executivo substituto do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), esse desmatamento ameaça não só a biodiversidade da região, como todo o nosso regime de chuva e a segurança alimentar de milhões de pessoas. “Nós já sabemos como parar esse desmatamento e é fundamental que comecemos a controlar esse avanço da destruição”.

Com informações da Folha de SP e site Antagonista

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