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Enquanto o general Alcir Polsin, fazia a sua despedida da Suframa, o jornalista Celso Ming, do Estadão de São Paulo, desferia um novo petardo contra a Zona Franca de Manaus.

Celso Ming,do Estadão não gostou de Lula ter garantido em campanha que a Zona Franca é intocável

Colunista diário da área econômica do jornal O Estado de S. Paulo, Celso Ming é também comentarista diário da Rede TV e da Rádio Eldorado(Foto Reprodução)

Celso Ming,em seu artigo “A intocável Zona Franca de Manaus” reclama que ao longo da campanha eleitoral, o presidente eleito Lula garantiu que a Zona Franca de Manaus (ZFM) “seria intocável” em seu governo e que o simples fato de usar o termo “intocável” mostra que o modelo apresenta problemas e que exigem mudança de política

O jornalista paulista, por certo, defendendo interesses da economia de São Paulo, se arvora em seu comentário a escrever que o modelo não apenas fracassou no objetivo de contribuir para o desenvolvimento da região, como criou enormes distorções, que começam com o fato de que instalou uma indústria artificial, cujo produto apresenta baixo valor agregado, numa área de precaríssimas condições logísticas.

Celso Ming, discorre que são dois os principais fatores que comprometem o futuro da Zona Franca. O primeiro deles é a iminência de uma reforma tributária que prevê a criação de um imposto sobre valor agregado (IVA) a ser cobrado no destino. Como a produção se destina ao mercado interno, os atuais subsídios baseados em impostos que seriam cobrados na origem deixam de fazer sentido.

Ming deve ser repelido pelo no Centro das Indústrias, bem como pela nossa base parlamentar no Congresso Nacional, com esclarecedores argumentos alicerçados no que realmente o Polo Industrial da Zona Franca representa para a Amazônia.

Como se não bastasse, em seu artigo, Celso Ming, arrola o tributarista Bernard Appy, anunciado assessor de Fernando Hadadd no ministério da Fazenda, principal formulador do projeto de reforma, assegurando entender que os subsídios à ZFM devam ser previstos em Orçamento e pagos em cada exercício – solução que o próprio Ming reconhece não apreciada pelos políticos da região porque consideram que a execução orçamentária da União acabe por deixar de pagar esses subsídios.

A repulsa desses formadores de opinião pelo nosso modelo de desenvolvimento, é tamanha, que Celso Ming, provoca que a questão mais relevante é a de que a Zona Franca só faria sentido se inserida na economia da Floresta Amazônica, área que está cada vez mais sob escrutínio internacional. No entanto, diz ele, todos os fóruns e estudos sobre o futuro da Amazônia falam de biodiversidade e de preservação da floresta, mas ignoram estratégias de desenvolvimento. Não são capazes sequer de propor projetos de turismo, de pesca sustentável e de produção de energia limpa, e muito menos de renovar a Zona Franca e de criar uma indústria competitiva.

As forças contra a Zona Franca são muitas – no governo que está chegando ao fim, foram muitos atos ministeriais para prejudicar o modelo, que não fosse o Supremo Tribunal Federal teríamos sido forçados a arcar com enormes prejuízos. Logo, todos temos a obrigação de vigilância permanente.

Se quiser ler a matéria do Estadão completa acesse o link abaixo

https://www.estadao.com.br/economia/celso-ming/a-intocavel-zona-franca-de-manaus/

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