Ir para o conteúdo
Amazônia

FPFtech marca presença na COP30 em debates sobre inovação, clima e bioeconomia

FPFtech foi convidada pelo Governo do Amapá para integrar dois painéis na mais importante Conferência sobre Mudanças Climáticas

A Fundação Paulo Feitoza (FPFtech) marcou presença na COP30 com a participação da sua analista de negócios e especialista em bioeconomia, Olinda Canhoto, em debates sobre mudanças climáticas, tecnologia, inovação e ESG. A representação integrou a programação oficial na Zona Verde, em painéis organizados pela SETEC (Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Amapá) e do Parque Tecnológico do Amapá, onde foram apresentados projetos desenvolvidos pela instituição na Amazônia.

Olinda explicou que a FPFtech foi convidada pelo Governo do Amapá para integrar dois painéis. Segundo ela, a participação teve como objetivo apresentar a atuação da Fundação em mudanças climáticas e em iniciativas de atração de investimentos relacionadas ao papel das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) na promoção do desenvolvimento socioeconômico da região.

No painel sobre condições climáticas e soluções tecnológicas, Olinda apresentou o projeto de gestão de resíduos sólidos da FPFtech, que estuda o descarte industrial no Polo Industrial de Manaus com foco na economia circular. Ela destacou que o trabalho busca desenvolver inteligência aplicada ao tratamento de resíduos, sobretudo plásticos, com vistas à valorização desses materiais e ao enfrentamento das mudanças climáticas por meio de soluções tecnológicas que contribuem para a diminuição da pegada ecológica das empresas.

O segundo painel abordou o papel das ICTs no desenvolvimento dos ecossistemas de inovação e na atração de investimentos. Olinda ressaltou a importância da parceria da FPFtech com o IDESAM, coordenador do Programa Prioritário de Bioeconomia, e das articulações para atração de investimentos, através do contato com investidores e aceleradoras que colaboram para o avanço de novos negócios. Atualmente a WIT, incubadora tecnológica da Fundação, apoia cerca de 20 startups em processo de incubação, a grande maioria desenvolvendo negócios ligados à Bioeconomia na Amazônia, com investimentos superiores a 60 milhões de reais.

A agenda incluiu ainda a participação de Olinda em debates sobre bioeconomia e inovação industrial. Entre as discussões acompanhadas, ela citou o painel com a secretária de Bioeconomia do Governo Federal, Carina Pimenta, e com o presidente da Associação Mundial de Bioeconomia, Jukka Kantola, que tratou dos caminhos para transformar conhecimento da bioeconomia em produtos e processos industriais.

“Foi importante a nossa participação para dar visibilidade à instituição num cenário internacional, e para ter mais conexões com outros atores, tanto na área de bioeconomia, como outras ICTs que também estavam presentes. Também foi muito importante conhecer iniciativas que estão sendo desenvolvidas, que podem no futuro resultar em novas parcerias  para Fundação Paulo Feitoza”, salientou Olinda.

Durante o evento, também esteve em reuniões com representantes internacionais. Ela relatou o encontro com o Sr. Éric Lafontaine, diretor geral da agência de desenvolvimento e inovação do governo da Guiana Francesa, que coordena a articulação para criar uma rede pan-amazônica de incubadoras, iniciativa que terá participação da FPFtech por meio da WIT. A representação acompanhou ainda ações promovidas pela Swissnex, organização da Suiça, relacionadas à bioeconomia e inovação na Amazônia, e também da ADF, agência francesa de desenvolvimento, por meio do contato com a Dra. Edane Acioli, coordenadora de programas internacionais.

Olinda afirmou que a presença na COP30 foi estratégica porque posicionou a Fundação como um ator-chave de inovação tecnológica para a bioeconomia amazônica, em um dos maiores fóruns globais sobre clima. A presença no evento reforçou o compromisso da instituição com as questões climáticas, ampliou a visibilidade de seus projetos em sustentabilidade e desenvolvimento regional, e abriu portas para parcerias internacionais com governos, empresas e startups. Além disso, permitiu apresentar o potencial do novo parque tecnológico da Fundação e fortalecer o papel da FPFtech como ponte entre ciência, tecnologia e agenda climática.

Receba mensagem no WhatsApp