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A MÚSICA PARAENSE BOTOU A COP-30 PRA TREMER E OS GRINGOS FICARAM DOIDOS

Do tecnomelody ao carimbó: como os ritmos de Belém transformaram a conferência do clima numa festa danada de boa

Ô meu rei, se tu perdeu a COP-30 em Belém, perdeu foi tudo! A cidade ficou uma loucura, cheia de gringo de tudo quanto é canto do planeta, e sabe o que fez essa galera toda se amarrar de vez na nossa terra? A música paraense, irmão! Isso mesmo: do tecnomelody que bota pra quebrar nas aparelhagens até o carimbó raiz que é patrimônio nosso, a música daqui fez a conferência do clima virar uma festa que ninguém vai esquecer tão cedo.

Não foi só papo de negociação e discurso sério não, viu? À noite, Belém se transformava num verdadeiro arrasta-pé climático, onde diplomata dançava junto com ribeirinho, ambientalista requebrava no siriá e turista asiático tentava acompanhar o passo da lambada. Foi uma mistura danada de boa!

OS CRAQUES DA NOSSA MÚSICA SUBIRAM NO PALCO

E olha, não foi qualquer apresentaçãozinha mixuruca não, meu querido. A programação cultural da COP-30 trouxe os maiores nomes da música paraense pra mostrar pro mundo inteiro do que a gente é feito. Fafá de Belém, aquela voz que é puro orgulho paraense, emocionou geral. Dona Onete, a “Rainha do Carimbó Chamegado”, botou todo mundo pra sambar com aquela energia de menina que só ela tem.

E tem mais: Ximbinha, o mestre da guitarra, arrepiou a galera no dia 14 de novembro na Freezone Cultural Action, provando que guitarrada paraense é coisa séria. Gaby Amarantos chegou cuspindo fogo com o hit “Foguinho” e deixou a galera em transe – tinha gringo pulando que nem pipoca, mano!

Joelma voou pro Pará e fez aquele showzaço que só ela sabe fazer. Pinduca, o Rei do Carimbó, mostrou que tradição nunca sai de moda. Wanderley Andrade e Lia Sophia também marcaram presença, junto com uma porrada de artistas locais que provaram: a música paraense é diversa, potente e tem muito a dizer.

DO PAVILHÃO PARÁ À ENZONE: A FESTA NÃO PARAVA

Véi, tinha música rolando em todo canto! O Pavilhão Pará virou point obrigatório, com shows que iam do tecnomelody eletrônico ao banguê tradicional. A Enzone Cultural Action ficou lotada todas as noites, com apresentações que misturavam ritmo, consciência ambiental e aquele clima de confraternização que só Belém sabe fazer.

E o Festival Global Citizen? Ah, meu amigo, aquilo ali foi histórico! Artistas locais dividiram o palco com nomes internacionais, mostrando que a música da Amazônia não fica devendo pra ninguém. O siriá, a lambada, o carimbó… tudo isso ecoou pelos quatro cantos da cidade, fazendo os turistas entenderem que aqui a gente não só discute meio ambiente – a gente vive e celebra a nossa floresta através da cultura.

OS GRINGOS PIRARAM NO BOLOLÔ

Cara, tinha que ver a cara dos turistas quando a aparelhagem começava a tocar! No início ficavam meio perdidos, mas era só o grave bater forte que eles já tavam no meio da galera, tentando aprender os passos, tirando foto, filmando tudo. Tinha europeu dançando carimbó que era uma beleza, japonês tentando acompanhar o tecnomelody (e quase conseguindo!), e americano completamente rendido ao swing da lambada.

Muita gente comentou nas redes sociais que nunca tinha visto uma conferência internacional tão animada e acolhedora. E olha que legal: essa integração toda não foi só diversão. Foi um jeito de mostrar que a Amazônia tem cara, tem som, tem identidade. Quando o gringo dançava ao som de Pinduca ou se jogava no “Foguinho” da Gaby, ele tava também se conectando com a nossa luta, entendendo que proteger a floresta é proteger também essa cultura riquíssima que a gente tem.

MÚSICA COM MENSAGEM: PROTESTO E CONSCIENTIZAÇÃO

Mas não pensa que foi só festa e alegria não, meu rei. A música paraense na COP-30 também teve conteúdo, teve protesto, teve mensagem. Vários artistas lançaram singles e músicas com temática ambiental, falando da importância da Amazônia, dos rios, da biodiversidade.

Teve apresentação que era pura militância, com artistas paraenses ocupando os espaços de fala pra debater empoderamento feminino, a questão da exploração na Foz do Amazonas, os direitos dos povos tradicionais. A música virou arma de conscientização, saca? Uma forma de trazer todo mundo – local e visitante – pro debate climático de um jeito que todo mundo entende: através da emoção, da cultura, da identidade.

Dona Onete, por exemplo, sempre arranca aplausos quando fala da importância de cuidar da nossa terra. Gaby Amarantos não perde a oportunidade de levantar bandeiras feministas e amazônidas. E assim, entre um refrão e outro, a galera ia entendendo que COP não é só documento e acordo político – é sobre gente, é sobre vida, é sobre cultura.

BELÉM PROVOU: CULTURA É RESISTÊNCIA

No fim das contas, meu querido, a COP-30 mostrou pro mundo que Belém não é só a cidade que sedia uma conferência internacional. Belém é ritmo, é cor, é sabor, é alegria. E a música paraense foi a embaixadora perfeita dessa mensagem.

A gente provou que dá pra discutir crise climática sem perder a leveza, que dá pra protestar sambando, que dá pra integrar culturas através do som. Os turistas que vieram pra cá voltaram com muito mais do que informações sobre emissões de carbono – voltaram com o coração cheio de carimbó, a cabeça cheia de melodia e a certeza de que a Amazônia pulsa, vive e resiste através da sua gente e da sua música.

Então fica aí o recado, viu mano: da próxima vez que tu ouvir um tecnomelody estourando na aparelhagem ou um carimbó raiz tocando na beira do rio, lembra que essa música nossa é mais que entretenimento. É identidade, é luta, é a nossa forma de gritar pro mundo: a Amazônia é nossa, e a gente não abre mão dela não!

Bora lá que Belém tá ON, e a música paraense segue botando pra tremer! 🎵🌳

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