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A Amazônia encerrou 2024 com números contrastantes. No Cerrado, a notícia é boa,diz o Jornal Nacional

O sistema Deter, do Inpe, que faz alertas de desmatamento em tempo real, registrou queda na área devastada no Cerrado. Foram 5.858 km² – 25% a menos que no ano anterior

No Cerrado,foram devastados 5.858 km² – 25% a menos que no ano anterior, quando a destruição atingiu o pico da série histórica, iniciada em 2018-Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

As marcas do desmatamento às vezes ficam escondidas, mas não escapam dos satélites. Em 2024, o sistema Deter, do Inpe, que faz alertas de desmatamento em tempo real, registrou queda na área devastada no Cerrado. Foram 5.858 km² – 25% a menos que no ano anterior, quando a destruição atingiu o pico da série histórica, iniciada em 2018. Em 2024, foi implementado um plano de prevenção.

“Grande parte do desmatamento que ocorre no Cerrado é um desmatamento legal. A medida que essa implementação foi feita e o arranjo político, que foi feito com os governadores, com os prefeitos para trabalhar essa questão de maior fiscalização, esse resultado começou a aparecer. E agora, esse ano, o desmatamento no Cerrado já caiu significativamente com relação aos anos anteriores”, afirma Cláudio de Almeida, pesquisador do Inpe.

Na Amazônia,houve uma queda de 50% em 2023 e, em 2024, uma nova queda, agora de 19% – 4 mil km² de floresta foram destruídos-Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Os satélites também identificaram uma redução no desmatamento da Amazônia em 2024. A área de floresta derrubada atingiu o pico em 2022. Naquele ano, foram mais de 10 mil km² desmatados. Em 2023, houve uma queda de 50% e, em 2024, uma nova queda, agora de 19% – 4 mil km² de floresta foram destruídos. O número é o mais baixo desde 2017. Mas, colocado em perspectiva, ainda é muito grande: é como se, apenas em 2024, o Brasil tivesse perdido uma área de floresta do tamanho do município de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima afirma que a queda no ritmo de desmatamento é resultado da fiscalização, da destinação de áreas para proteção da floresta e do esforço de ministérios e órgãos do governo, agora com a participação do setor financeiro.

Se por um lado o desmatamento caiu, os incêndios aumentaram na Amazônia. Os satélites usados pelo Inpe também registram os focos de incêndio. Em 2024, foram mais de 140 mil, o maior número dos últimos 17 anos. A maior parte do fogo ocorreu em áreas já desmatadas.

Suely Araújo, do Observatório do Clima, alerta que as mudanças climáticas aumentam o desafio do governo federal, governadores e prefeitos.

O governo federal afirma que a seca que atinge a região amazônica nos últimos dois anos é a maior responsável pelo aumento do número de incêndios. O Ministério do Meio Ambiente disse que está reforçando as ações com estados e municípios.

A matéria completa é do Jornal Nacional e pode ser acessada pelo link a seguir

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/01/03/area-desmatada-na-amazonia-e-a-menor-em-7-anos.ghtml?utm_source=X&utm_medium=social&utm_content=post&utm_campaign=jn

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