Amazonas

IBGE aponta: quase 4 mil pessoas vivem em moradias improvisadas no Amazonas

Estatística  comprova que na região Norte, o Amazonas é o 2º estado com mais moradores em domicílios improvisados, ficando atrás apenas do Par

No Amazonas, 3.885 pessoas vivem em moradias improvisadas, segundo o censo mais recente do IBGE, realizado em 2022, divulgados nesta sexta-feira (6). A estatística coloca o estado na 14ª posição nacional em termos de moradores em condições precárias.

Na região Norte, o Amazonas é o 2º estado com mais moradores em domicílios improvisados, ficando atrás apenas do Pará.

O IBGE define moradias improvisadas como:

Tendas ou barracas de lona, plástico ou tecido,

Estruturas em logradouros públicos,

Construções inacabadas,

Abrigos,

Veículos utilizados como residências.

De acordo com o Censo de 2022, a maioria dos moradores em condições precárias no Amazonas tem entre 30 e 39 anos, representando 15,2% do total. Além disso, o levantamento revelou que 902 crianças, com idades entre 4 e 9 anos, também viviam em moradias improvisadas.

O menor grupo de pessoas vivendo em moradias improvisadas no Amazonas é composto por idosos com 80 anos ou mais, que representam apenas 0,72% do total.

Distribuição dos tipos de moradia, conforme o Censo de 2022:

1.266 pessoas (33%) vivem em estabelecimentos comerciais em funcionamento.

1.039 pessoas residem em barracas de lona ou plástico.

784 pessoas habitam abrigos ou estruturas semelhantes.

327 pessoas moram dentro de veículos.

260 pessoas vivem em logradouros públicos (praças e áreas semelhantes).

209 pessoas habitam estruturas não acabadas.

Domicílios coletivos

Os dados do IBGE apontam que no Norte do Brasil, o Amazonas registra 62.624 pessoas vivendo em domicílios coletivos, como repúblicas, pensões e presídios, o que equivale a 13% do total de moradores da região.

Em termos de faixa etária, tanto no Amazonas quanto no restante da região Norte e no Brasil, a maioria dos residentes em domicílios coletivos tem entre 30 e 39 anos, seguida por aqueles na faixa de 25 a 29 anos.

O levantamento também revela que 87% das pessoas com 15 anos ou mais que vivem nessas condições são alfabetizadas.

Os dados destacam a realidade desafiadora enfrentada por uma parte significativa da população amazonense, evidenciando a necessidade de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições habitacionais no estado.

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