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Justiça aceita denúncia contra mãe, irmão, ex-namorado e mais 7 pessoas por tráfico de drogas no “Caso Djidja”

Denunciados passam a ser réus pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. Juiz Celso de Paula, da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes, também negou o pedido apresentado pelas defesas de quatro deles para relaxamento da prisão

A Justiça do Amazonas aceitou, nesta sexta-feira (26), a denúncia do Ministério Público (MP) contra a mãe de Djidja Cardoso, Cleusimar Cardoso, o irmão dela, Ademar Cardoso, e o ex-namorado dela, Bruno Roberto da Silva, por tráfico de drogas, tornando-os réus. Outras sete pessoas também foram denunciadas pelo crime. A ex-sinhazinha foi encontrada morta no fim de maio, em Manaus, e a polícia suspeita que a morte foi causada por overdose de cetamina.

A decisão é do juiz Celso de Paula, titular da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute). Na mesma decisão em que aceitou a denúncia do MP, o magistrado também negou o pedido apresentado pelas defesas de quatro deles para relaxamento da prisão.

Com o recebimento da denúncia, a Justiça pautou a audiência de instrução inaugural para 4 de setembro deste ano. Na ocasião, serão ouvidas as testemunhas de acusação, depois as de defesa e, por último, os acusados. Devido ao número de testemunhas e acusados, a tendência é que até o encerramento da instrução sejam utilizadas outras datas para a conclusão dessa fase processual.

Dos 10 acusados, quatro respondem ao processo em liberdade e seis estão presos.

Por ora, o Ministério Público só denunciou o grupo por tráfico de drogas. No entanto, o órgão ministerial, por meio de outras promotorias de justiça, pode denunciar os envolvidos por outros crimes, tais como, charlatanismo, curandeirismo, estupro de vulnerável, organização criminosa, dentre outros

Além da mãe e irmão de Djidja, estão presos funcionários de uma rede de salão de beleza da família, o ex-namorado da empresária, um coach, os donos e funcionários de clínicas veterinárias suspeitas de fornecer a droga para o grupo.

Na denúncia, o promotor de Justiça André Virgílio Betola Seffair disse que a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, estava no núcleo central do esquema de tráfico de entorpecentes.

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