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IMMU aponta que carreta que derrubou passarela em Manaus tinha excesso de altura, comprimento e largura

Veículo possuía 25 metros de comprimento, sendo que o limite máximo, conforme legislação, é de 18,60 metros.

A carreta que bateu a passarela Santos Dumont, situada na Avenida Torquato Tapajós, tinha excesso de altura, comprimento e largura, apontou o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). Com a colisão, a passarela desabou, no sábado (6), causando interdição temporária da via no sentido bairro/Centro e deixando duas pessoas feridas.

Segundo o diretor-presidente do IMMU, Paulo Henrique Martins, tanto o comprimento quando a largura da carreta, que estava transportando três maquinários pesados, excedia as medidas definidas pela legislação de trânsito.

“O caso do veículo que passou aqui, o comprimento máximo é de 18,60 metros. Esse veículo estava identificado com 25 metros de comprimento e 3 metros e 20 de largura, sendo que o limite máximo de largura é 2,60m”, esclareceu.

Paulo Henrique Martins também destacou que a altura do veículo devia ser superior ao limite permitido de 4,50 metros já que houve a batida.

O motorista do veículo e a empresa para qual prestava serviços foram autuados pela colisão. O condutor foi autuado com a perda de pontos na carteira. O veículo foi retido e a empresa já entrou em contato com o IMMU.

Acidente

A colisão aconteceu por volta das 16h, do sábado (6), em frente ao Conjunto Hileia, na Zona Centro-Oeste. A carreta levava um trator, uma retroescavadeira e um rolo compactador no momento em que bateu na estrutura da passarela, que ficou destruída.

Com a batida, duas pessoas ficaram feridas. Um deles, um homem que estava próximo a passarela Santos Dumont e um motociclista que trafegava no local.

Reconstrução

A obra de reconstrução da passarela Santos Dumont deve demorar cerca de seis meses.

“Vai ser tudo reconstruído. A gente vai trabalhar no projeto, depois tem a parte da licitação, toda a parte de contratação, então a gente estima que pelo menos seis meses vão ser necessários, pelo menos. Pode ser que seja maior”, explicou o diretor-presidente.

A outra metade da passarela foi interditada e uma equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) deve avaliar se a estrutura vai ser totalmente retirada ou não.

Agora, estão sendo tomadas todas as medidas junto com a Procuradoria-Geral do Município (PGM) para que a prefeitura tenha garantia de que os custos serão pagos por quem causou o dano.

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