Amazonas

Polícia Civil não vai tolerar qualquer ação de servidores que não seja dentro da lei,diz Delegado-Geral

Bruno Fraga, e o Comandante Geral da PM-AM, Klinger Paiva, se comprometeram em agir com rigor dentro das instituições contra qualquer servidor que apresentar desvio de conduta

As prisões dos noves policiais (quatro civis, cinco militares) e dois não policiais, ocorridas sábado (23), no município de Manacapuru, foi o motivo da entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (25),  presidida pelo Delegado-Geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, e o Comandante Geral da Polícia Militar do Amazonas, Klinger Paiva.

Os representantes da Forças Policiais, Paiva e Fraga demonstraram indignação com o envolvimento de policiais em ações criminosas. Os dois se comprometeram em agir com rigor dentro das instituições contra qualquer servidor que apresentar desvio de conduta.

“A instituição Polícia Civil tem esse comprometimento e nós não vamos tolerar qualquer medida praticada por servidores que não seja dentro da lei”, disse o Delegado-Geral.

Klinger Paiva ressaltou que o sistema de segurança pública não compactua com atos criminosos praticados por seus membros.

“Vamos cortar na própria carne se for preciso. O nosso compromisso é com a sociedade, com a instituição, e no meu caso, com os bons policiais que estão todos os dias na rua correndo risco”.

Para o Comandante Geral, as instituições de segurança estão unidas para combater o crime em todas as frentes. “Estou só orgulho por estarmos tirando de circulação polícias que estavam cometendo ações delituosas”.

O Delegado-Geral, confirmou que já havia denúncias de que esse grupo de policiais vinha praticando o crime de extorsão, havendo uma investigação nesse sentido, que resultou nas prisões de sábado. De acordo com Fraga, com os presos foram apreendidos armamentos, veículos com placas adulteradas, capas de coletes e placas balísticas. Todo esse material vai ser encaminhado à justiça.

Conforme Fraga, os suspeitos estão presos preventivamente e responderão por extorsão, por adulteração de veículo automotor e porte ilegal de arma de fogo.

O delegado, assegurou que o Ministério Público acompanhou o trabalho e a Justiça entendeu que todo procedimento foi feito de forma correta. “Todos os dados que foram colhidos naquele momento foram suficientes para que a justiça decretasse a prisão preventiva do grupo”, ressaltou.

As investigações vão continuar e estão sob sigilo de Justiça. Além disso, medidas administrativas também serão tomadas pela Corregedoria Geral, já que os suspeitos usaram carros e as armas da instituição para cometer o crime.

Os policiais civis estão presos no cárcere da Delegacia-Geral e os militares na Unidade Militar, no bairro Monte das Oliveiras.

Com informações do site acrítica.com

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