MANAUS AGORA

Saneamento básico no Brasil:  Manaus ocupa 86ª posição dentre as 100 cidades brasileiras. Porto Velho (RO), Macapá (AP) e Santarém (PA) ficam nas últimas posições

Segundo o Instituto Trata Brasil, responsável pelo levantamento, só 3 das 100 cidades mais populosas do país universalizaram saneamento básico, diz estudo; veja ranking

Só 3 das 100 cidades mais populosas do país universalizaram saneamento básico, diz estudo; veja ranking

Maringá (PR), São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP) são as únicas a ter ao menos 99% da população com acesso à água e 90% com coleta e tratamento de esgoto, segundo Instituto Trata Brasil. Porto Velho (RO), Macapá (AP) e Santarém (PA) ficam nas últimas posições

O Brasil ainda está longe de atingir a meta de universalização do saneamento básico para toda a população. Dados do Instituto Trata Brasil divulgados nesta quarta-feira (20) apontam que, entre as 100 cidades mais populosas do país, apenas três já cumpriram o objetivo: Maringá (PR), São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP).

Esses três municípios são os únicos, entre os 100, que em 2022 tinham ao menos 99% da população com acesso a água tratada e 90% com serviço de coleta e tratamento de esgoto, critério estabelecido pelo Novo Marco Legal do Saneamento, criado pela Lei 14.026, de 2020.

Com uma população de 409.657 habitantes, Maringá é a terceira maior cidade do Paraná, atrás de Londrina (555.965) e Curitiba (1.773.718), segundo dados do Censo 2022 do IBGE.

Campinas, com 1,1 milhão de habitantes, é a 3ª maior cidade paulista. São José do Rio Preto (SP), com 480 mil, a 10ª.

Do lado oposto, as cidades com piores indicadores foram Porto Velho (RO), Macapá (AP) e Santarém (PA)

Sede da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas — a COP-30 — em novembro de 2025, Belém está entre as dez grandes cidades com piores indicadores de saneamento básico no país. A capital do Pará ocupa a 93ª posição no ranking dos 100 maiores municípios brasileiros, segundo estudo pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados.

O ranking do saneamento, feito em parceria com GO Associados, analisa distribuição e coleta de água e esgoto, perdas na distribuição, investimento e melhorias realizadas. Os dados, de 2022, são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades.

O esgoto continua sendo grande desafio no país. Em relação ao levantamento realizado no ano passado, com dados de 2021, a coleta cresceu apenas 0,2 pontos percentuais no Brasil, passando de 55,8% para 56%. O tratamento de esgoto também teve aumento tímido: de 51,2% para 52,2% no mesmo período.

O Novo Marco Legal do Saneamento Básico estipula que a universalização dos serviços (99% da população com acesso a água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto) seja alcançada até 2033.

Na avaliação do Trata Brasil, para alcançar essa meta, será preciso dobrar o investimento na área.

Ranking

As 20 cidades mais bem colocadas no ranking do saneamento divulgado nesta quarta pelo Instituto Trata Brasil são:

Maringá (PR)

São José do Rio Preto (SP)

Campinas (SP)

Limeira (SP)

Uberlândia (MG)

Niterói (RJ)

São Paulo (SP)

Santos (SP)

Cascavel (PR)

Ponta Grossa (PR)

Jundiaí (SP)

Praia Grande (SP)

Foz do Iguaçu (PR)

Londrina (PR)

Franca (SP)

Montes Claros (MG)

Campo Grande (MS)

Aparecida de Goiânia (GO)

Goiânia (GO)

Piracicaba (SP)

As 20 cidades mais mal colocadas no ranking de saneamento são:

Porto Velho (RO)

Macapá (AP)

Santarém (PA)

Rio Branco (AC)

Belford Roxo (RJ)

Duque de Caxias (RJ)

São Gonçalo (RJ)

Belém (PA)

Várzea Grande (MT)

Juazeiro do Norte (CE)

Ananindeua (PA)

Maceió (AL)

São Luís (MA)

Jaboatão dos Guararapes

Manaus (AM)

Caucaia (CE)

São João de Meriti (RJ)

Paulista (PE)

Cariacica (ES)

Pelotas (RS)

Luana Pretto aponta que há uma correlação direta entre as melhores colocações no ranking e a quantia de verba investida na área de saneamento.

“Não existe um modelo de gestão específico [nas melhores cidades]. Tem concessionária, empresa pública, autarquia […] Mas quem menos investe não consegue subir posição no ranking. Se a gente pegar ali os 20 melhores e os 20 piores, a média de investimento dos 20 piores é de R$ 73 por ano por habitante. A média dos 20 melhores, que já estão quase universalizados ou muito próximos disso, é de R$ 201”, diz.

*Universalização do saneamento:

Universalizar significa tornar algo comum a muitas pessoas, propagar. Sendo assim, esse termo está relacionado ao exercício da cidadania, que é quando todos os cidadãos usufruem dos direitos e cumprem os deveres estabelecidos em lei.

Leia mais na reportagem completa doG1.globo

https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/03/20/so-3-das-100-cidades-mais-populosas-do-pais-universalizaram-saneamento-basico-diz-estudo-veja-ranking.ghtml

One thought on “Saneamento básico no Brasil:  Manaus ocupa 86ª posição dentre as 100 cidades brasileiras. Porto Velho (RO), Macapá (AP) e Santarém (PA) ficam nas últimas posições

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