Política

Wilson Lima quer enfrentamento nas eleições municipais em Manaus e parte com tudo para ficar com o Solidariedade

O governador precisa ter o maior número de partidos para abrigar os candidatos que querem uma garantia para eleger-se

Devido à janela partidária para a troca de partidos, que vai até 06/04, existe uma movimentação intensa dos “caciques” partidários em busca de um maior número de partidos para abrigar candidatos a vereadores com chances de garantir uma cadeira na CMM. Os candidatos dão preferência a partidos que tenham menos concorrentes nas siglas, o que, segundo eles, facilitaria a eleição. Por exemplo, há um indicativo de que, em um partido em que há muitas candidaturas com potencial de votos, ou seja, os “estrelas”, os candidatos com uma base pequena seriam facilmente tragados e jamais conseguiriam eleger-se. Daí a volúpia de arregimentar partidos a qualquer custo, mesmo que atropelem as regras dos estatutos dos partidos.

Esse é o caso do Solidariedade, que vem recebendo gestões de dirigentes partidários locais junto à direção nacional do partido, que querem a agremiação na disputa de 2024.

Ocorre que, no Amazonas, o Solidariedade tem um diretório estadual, cujo presidente é o ex-deputado federal Bosco Saraiva, com mandato até março de 2025. O estatuto do partido tem regras claras.

Art. 2º – O SOLIDARIEDADE é representado em Juízo de quaisquer Instâncias ou Tribunais, ou fora deles, pelo Presidente do Diretório Nacional em exercício, sendo certo que, para questões no âmbito dos Estados e Municípios, essa representação será exercida pelo Presidente do respectivo Diretório e no estrito limite destes.

Como o Solidariedade fez fusão com o PROS para superar a cláusula de barreira na Câmara Federal, neste [C.1] primeiro ano, quem dirige o partido é Eurípedes Lins, com mandato até o ano que Paulinho da Força retornará ao comando do partido. Por conseguinte, há fontes que asseguram que as tratativas de migração do Solidariedade para as mãos de Wilson Lima estariam sendo feitas com Eurípedes Lins (PROS), atual mandatário do partido.

É provável que a causa ainda vá parar na Justiça Eleitoral.


 [C.1]Se estiver se referindo a 2024, está certo. Se não, escreva “nesse”.

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