MANAUS AGORA

Dengue avança no Amazonas com 2.595 casos confirmados

No período de 1º de janeiro a 7 de março, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) confirmou mais de 2,5 mil casos de dengue no estado. Esses dados foram divulgados no Informe Epidemiológico das Arboviroses em 7 de março.

Até o momento, o total de casos confirmados de dengue no estado é de 2.595, com confirmação realizada por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico, conforme registrado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

Em 2024, o município de Manaus já registrou 1.113 casos confirmados de dengue, superando o total de casos confirmados de 2023, ano em que houve o registro de 811 casos da doença. Também houve o registro de 5.664 casos notificados (suspeitos) neste ano, dos quais 2.523 seguem em investigação

O Ministério da Saúde também registra sete mortes em investigação pela doença no Amazonas.

A Semsa já aplicou 6.388 doses da vacina contra a dengue. Em Manaus, a meta da vacinação contra a dengue é alcançar 90% das 65.037 crianças de 10 e 11 anos de idade.

Na quinta-feira (7), os doze municípios do Amazonas ampliaram a vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes de até 14 anos.

No primeiro momento, a vacina foi destinada aos municípios: Manaus, Iranduba, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Careiro, Nova Olinda do Norte, Manaquiri, Santa Isabel do Rio Negro, Autazes e Careiro da Várzea.

Conforme a FVS, os municípios integram a região de saúde reconhecida pelo Ministério da Saúde como “Manaus, entorno e Alto Rio Negro”, área que atende análise da equipe do MS para recebimento das doses.

Nesta sexta-feira (08/02), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, atualizou o cenário epidemiológico da dengue no Brasil e reforçou a segurança e a eficácia das vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), como é o caso da vacina contra a dengue. Em reunião com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e com o Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Outros Imunobiológicos (CIFAVI), nesta quinta (07/03), a pasta avaliou casos de Eventos Supostamente Atribuídos a Vacinação ou Imunização (ESAVI), que são ocorrências clínicas notificadas após o ato de vacinação, ou seja, não possuem necessariamente relação com a aplicação do imunizante. No universo de 365 mil doses aplicadas no país desde 2023, foram identificados 16 casos de reações alérgicas graves. “Todas as pessoas estão recuperadas e passam bem”, esclareceu a ministra Nísia, reforçando que os benefícios da proteção representam muito mais do que eventuais riscos.

A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças, segundo a FVS-AM.

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