Manaus

TCU dá prazo para Manaus responder se houve pressão para receitar cloroquina

O pedido, foi feito pelo suprocurador-geral do MP/TCU Lucas Rocha Furtado

O Tribunal de Contas da União (TCU), deu 10 dias para que a Secretaria de Saúde de Manaus responda se foi pressionada pelo Ministério da Saúde a receitar remédios sem comprovação científica para pacientes com Covid-19.

O ministro Benjamin Zymler determina em ofício, assinado na última sexta-feira que a Semsa “Informe se houve algum tipo de pressão por parte dos membros da força-tarefa do Ministério da Saúde quando da visita feita no dia 11/1/2021, para que essa unidade de saúde difundisse a utilização de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e/ou ivermectina no tratamento precoce dos pacientes com Covid-19 nesse município”, diz o ofício, assinado na última sexta-feira

O documento tem como base um pedido de medida cautelar para que a pasta não incentive mais o uso de medicamentos que são ineficazes no tratamento da doença e não gaste mais recursos para adquirir ou produzir esses fármacos até uma decisão do Tribunal. 

O pedido, foi feito pelo suprocurador-geral do MP/TCU Lucas Rocha Furtado, e se baseia em informações divulgadas pela imprensa, de que o Ministério da Saúde teria enviado um ofício para a secretatria municipal pedindo autorização para que médicos fossem até as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade para difundir o chamado “tratamento precoce” da Covid-19. 

O prazo para a resposta da secretaria termina na próxima quinta-feira (11).

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