Anistia Internacional critica mortes em ação policial na Bahia
Entidade pediu responsabilização dos envolvidos
A Anistia Internacional divulgou, nesta quarta-feira (27), nota pública criticando o governo da Bahia pelo número de mortes registradas no estado em confrontos com policiais.
Levantamento da organização aponta 86 mortes em operações policiais no período de dois meses, o que significa quase duas mortes por dia. Somente em setembro, foram 52 mortes registradas.
A organização, que atua na defesa dos direitos humanos, pede a responsabilização dos envolvidos nas esferas federal e estadual.
“A Anistia Internacional Brasil exige a ação contundente das autoridades em âmbito estadual e federal, para responsabilização de todos os envolvidos nas ações que levaram a essas mortes, incluindo cadeias de comando. Para isso devem ser instauradas investigações céleres, imparciais e efetivas, os agentes que tiveram participação direta devem ser afastados e as armas utilizadas acauteladas”, diz a nota.
O estado da Bahia vive uma onda de violência, com registros de tiroteios quase diários. Nesta quarta-feira (27), por exemplo, dois homens foram mortos em uma ação da polícia em Lauro de Freitas. De acordo com a Polícia Civil, a dupla tinha armas, munições e granadas e atiraram contra os agentes.
No dia 15 de setembro, um policial federal foi morto em uma operação contra uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e armas, homicídios e roubos. Antes, em agosto, a líder quilombola e ialorixá Mãe Bernadete, de 72 anos, havia sido assassinada no Quilombo Pitanga dos Palmares, no município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador.
Para a Anistia Internacional, o combate às drogas e ao crime organizado “não podem ser usados como justificativas para graves violações de direitos humanos por parte do Estado”.
Na segunda-feira (25), o governador Jerônimo Rodrigues reuniu-se com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em Brasília, para solicitar reforços.
Dino garantiu a ampliação de recursos para compra de equipamentos e tecnologias, com o objetivo de fortalecer as operações conjuntas. Equipes da pasta estarão até esta quinta-feira (28) em Salvador para visitas técnicas.
HORÁRIO DE VERÃO
Ministro diz que não há necessidade do horário de verão
Segundo Alexandre Silveira, reservatórios estão “no melhor momento”
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (27) que não há sinais de que será necessário adotar o horário de verão em 2023. Segundo ele, os reservatórios das usinas hidrelétricas estão na melhor condição de armazenamento de água dos últimos anos.
“O Horário de Verão só acontecerá se houver sinais e evidências de uma necessidade de segurança de suprimento do setor elétrico brasileiro. Por enquanto, não há sinal nenhum nesse sentido. Estamos com os reservatórios no melhor momento dos últimos 10 anos”, explicou Silveira em entrevista no Palácio do Planalto.
Segundo ele, o governo avalia, em algumas regiões específicas, a necessidade de acionamento de usinas térmicas. “O grande desafio é o equilíbrio constante entre a contratação de energia mais barata, para dar modicidade tarifária para o consumidor, e a garantia do suprimento”, disse, reafirmando que o país tem tranquilidade na geração de energia.
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Fonte:Agência Brasil