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Dona de avião do acidente com 14 mortos tem contratos com governos e hospitais

Com hangares em Manaus e Belém, a empresa tem frota própria e diversificada de jatos, turbo hélices e hidroavião, inclusive com aeronaves baseadas em Congonhas (SP)

Com hangares em Manaus e Belém, a empresa tem frota própria e diversificada de jatos, turbo hélices e hidroavião, inclusive com aeronaves baseadas em Congonhas (SP) — Foto: Divulgação/Manaus Aerotáxi

A empresa dona do avião envolvido no acidente que culminou na morte dos 14 ocupantes ao pousar em Barcelos (AM) tem 25 anos de atuação. Fundada em Manaus (AM) em 1998, a Manaus Aerotaxi oferece fretamento aéreo para passageiros e cargas, atendendo toda região norte do Brasil, assim como toda a América do Sul e do Norte.

Com hangares em Manaus e Belém (PA), a empresa tem frota própria e diversificada de jatos, turbo hélices e hidroavião, inclusive com aeronaves baseadas em Congonhas (SP). Além de transportar passageiros e mercadorias, ela oferece UTI aérea e serviços de manutenção de aeronaves.

“Nossa lista de clientes é diversificada e inclui grandes empresas, governos, empresas de entretenimento e hospitais. Vários de nossos negócios são realizados por meio de processos competitivos de licitação, como também através de indicações de clientes satisfeitos”, diz a empresa em apresentação no site.

A aeronave do modelo Embraer EMB-110 Bandeirante levava praticantes de pesca esportiva que iriam participar de uma competição. O avião saiu da capital Manaus com destino a Barcelos, conhecida pelo turismo de pesca.

A queda aconteceu por volta das 15h (horário de Brasília), quando o avião tentava pousar no aeroporto da cidade amazonense, distante 400km de Manaus. Chovia forte no momento do acidente. Todos a bordo morreram.

O Embraer EMB-110 Bandeirante tem capacidade para 18 pessoas. Fabricado em 1991 e com dois motores turboélice, ele pertence à Manaus Aerotáxi. Com autonomia de 1700km de voo, ela atinge até 340 km/h e carrega até 1,5 ton de carga. A equipe do jornal O TEMPO (BH) apurou que o certificado de verificação de aeronavegabilidade da aeronave vale até novembro deste ano. Ou seja, ela operava de forma regular.

Acidente em Barcelos (AM) é o maior do setor no país desde 2011

O acidente que deixou 14 mortos em Barcelos na tarde de sábado é o maior da aviação brasileira desde 2011, quando um avião modelo Let da Noar Linhas Aéreas caiu ao se aproximar do Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes (PE) e matou as 16 pessoas a bordo.

FAB transporta peritos e caixões

Peritos, bombeiros e policiais civis embarcaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) na Base Aérea de Manaus na manhã deste domingo para resgatar os corpos das 14 pessoas em Barcelos.

O cargueiro também levou caixões para transportar os corpos. Barcelos e região não têm Instituto Médico Legal (IML) nem câmara fria para conservar corpos. No sábado, após serem retirados da aeronave acidentada, as vítimas foram levadas para o ginásio de uma escola municipal. Não houve velório no local.

Os corpos das 14 vítimas de um acidente de avião em Barcelos, no interior do Amazonas, deverão ser liberados ao longo desta segunda-feira (18), segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). As vítimas foram removidas do local do acidente e levadas para o Instituto Médico Legal (IML), em Manaus, na tarde deste domingo (17)

Os corpos chegaram na capital amazonense por volta das 16h50, em aeronaves da Base Aérea de Manaus, no Aeroporto de Ponta Pelada, na Zona Sul de Manaus.

A empresa ManausAerotáxi, de onde o avião é um Embraer EMB-110 foi fretado, pagou a funerária São Francisco para realizar o translado dos corpos.

A funerária confirmou ao G1 Amazonas que os familiares de todas as 14 vítimas estavam em Manaus para realizar o reconhecimento.

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