‘Fantástico’ faz 50 anos: veja curiosidades e relembre fatos sobre o programa ‘SHOW DA VIDA
Exibida aos domingos, revista eletrônica da Globo fez história na TV
Cinquenta anos no ar. O “Fantástico”, da Globo, faz aniversário em agosto e completa cinco décadas no ar como uma das atrações mais bem-sucedidas e longevas da TV brasileira. Ao longo dos anos, o programa passou por muitas transformações e, com seus quadros e reportagens, entrou para o imaginário brasileiro.
Veja algumas curiosidades e relembre fatos sobre o ‘Fantástico’:
O primeiro “Fantástico” foi ao ar na noite de 5 de agosto de 1973, com apresentação de Sergio Chapellin. Cid Moreira também participou do programa de estreia.
José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, foi quem criou o “Fantástico”. Segundo ele, a missão do programa era levar esperança ao telespectador brasileiro.
Em seus primeiros anos, o “Fantástico” exibia seis atrações musicais por semana, uma a cada bloco. Isso levava música, sozinha, a ocupar mais de um terço do programa. A maioria das inserções era de videoclipes, um formato que começou a ser produzido no país justamente pelo Fantástico.
O primeiro foi “América do Sul”, de Ney Matogrosso, sucedido por muitos outros de ícones da música brasileira, como Rita Lee.
Havia ainda os quadros de humor, entre eles o de Chico Anysio e suas piadas, Juarez Machado e seus números de mímica e o “Planeta Diário”, precursor do “Casseta & Planeta, Urgente!”.
E quem não se lembra do Mister M, com a locução emblemática de Cid Moreira? No quadro, que foi ao ar em 1999, o mágico que se apresentava com o rosto coberto por uma máscara e mostrava como os truques de ilusionismo eram feitos.
Em 1996, o Fantástico montou uma megaoperação para adaptar para a televisão os contos de Nelson Rodrigues com “A Vida Como Ela É”, filmado em película, sob direção de Daniel Filho.
A abertura dos anos 1980, estrelada pela atriz Isadora Ribeiro, se tornou um clássico da TV. Muita gente, ainda hoje, tenta imitar nas fotos a saída icônica de Isadora da água.
Houve casos de reportagem bem-sucedidas, como a sobre o uso de barriga de aluguel pelo humorista Paulo Gustavo e Thales Bretas. E houve as que causaram gritaria. Foi o caso da pauta sobre a população carcerária de mulheres transgênero, em que Drauzio Varella dá um abraço numa detenta presa por matar uma criança.