Grupo Wagner provoca 24 horas de caos na Rússia
O grupo chegou a ficar a 200 quilômetros da capital Moscou e esteve presente nas regiões de Rostov, Voronej e Lipetsk
O chefe do Grupo Wagner, Ievegni Prighozhin, afirmou no sábado, 24, que havia ordenado que as suas tropas parassem a marcha para Moscou e voltassem para as posições do grupo na Ucrânia, para evitar um derramamento de sangue.
Segundo Prigozhin, o grupo chegou a ficar a 200 quilômetros da capital Moscou e esteve presente nas regiões de Rostov, Voronej e Lipetsk.
Na sexta-feira, 23, Prigozhin acusou os militares russos de atacarem os acampamentos de seus combatentes. E também descreveu a invasão da Ucrânia como uma “farsa” perpetrada por uma elite russa corrupta. O líder do grupo mercenário afirmou que todo o seu batalhão estaria se preparando para uma ofensiva contra o ministério da Defesa da Rússia, embora tenha dito que não se tratava de um “golpe militar”.
No entanto, cerca de 24 horas depois, um acordo foi negociado entre o chefe do Grupo Wagner e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com a mediação do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.