Política

Profissionais da educação e Governo do Amazonas retomam a discussão sobre reivindicações da categoria

Este encontro, aliás, ficou agendado para a próxima quinta-feira (18), na sede do Executivo estadual

O deputado Wilker Barreto sugeriu retomada da negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) e o Governador do Estado, Wilson Lima (União Brasil) – Foto:Assessoria

A área externa da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi tomada nesta quarta-feira, 17, por centenas de profissionais da rede pública estadual de ensino, que protestam contra a falta de diálogo do Governo do Amazonas para negociar as reivindicações da categoria, como reajuste salarial, plano de saúde e demais benefícios. Em reunião com parlamentares da Casa, o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) sugeriu algumas medidas, entre elas a importância da abertura da mesa de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) e o Governador do Estado, Wilson Lima (União Brasil). Este encontro, aliás, ficou agendado para a próxima quinta-feira (18), na sede do Executivo estadual.

A categoria está colocando em pauta as reivindicações da classe: reajuste de 25% no pagamento das datas-base (10,54% referente à 2022, 7% relativo à 2023 e 7,56% de retroativo de 2020 e 2021), e ganho real; reajuste de 50% e 100% no vale- alimentação e auxílio-localidade, respectivamente; progressões por tempo de serviço e por titularidade, atrasados desde 2018; revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), plano de saúde para aposentados e servidores que atuam no interior do Estado; e auxílio transporte para trabalhadores acima de 60 anos.

Para Barreto, a inclinação à abertura da mesa de negociação é um grande passo para a educação do Estado, que possui mais de 42 mil professores, sendo 35 mil da ativa e 7 mil aposentados, porém, é preciso outras sinalizações importantes do Executivo, como a retirada da ação judicial contra os professores, que o Governo faça a revisão dos contratos milionários da Seduc para encontrar os recursos necessários para atender a categoria e o rateio do Fundeb que é legítimo, porém, os direitos estabelecidos por lei (data-base e progressões), que garantem aos mestres ganhos salariais e previdenciários precisam ser cumpridos.

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