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Amazonas

Novos ataques de piranhas no Balneário do Miriti em Manacapuru

Seis banhistas feridos em incidente, quebrando o silêncio de dois casos recentes

O balneário do Miriti, situado em Manacapuru, voltou a ser palco de ataques de piranhas no último domingo (24). Seis pessoas foram registradas como feridas enquanto desfrutavam de um dia de banho no rio, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros. Este episódio é o segundo em menos de um mês, após um incidente semelhante em 27 de outubro, quando sete banhistas também ficaram feridos no mesmo local.

Local com histórico de ocorrências

Como o único balneário público da cidade, o Miriti geralmente atrai um grande número de visitantes aos finais de semana e feriados. Visando a segurança dos banhistas, foi instalada uma placa no local alertando sobre os perigos durante o período de seca dos rios. As autoridades destacam que o fluxo intenso de banhistas tem coincidido com os ataques de piranhas observados.

Atendimento e reação das vítimas

Dentre os feridos, três jovens, com idades de 17, 25 e 29 anos, necessitaram de atendimento médico por parte dos Bombeiros, enquanto outros três optaram por tratar os ferimentos em casa. O comandante da corporação em Manacapuru, Emerson Silva, apontou que restos de alimentos deixados por banhistas, juntamente com o comportamento natural das piranhas, podem contribuir para a ocorrência desses ataques.

Orientações de segurança e medidas preventivas

“Com o movimento da água, elas se aproximam dos banhistas. Continuamos a encontrar resíduos de alimentação deixados pelos próprios visitantes. Orientamos que as pessoas saiam da água, mas muitos não seguem essa recomendação. Estamos de prontidão para atender as ocorrências”, afirmou Silva. Para garantir a segurança dos banhistas, uma equipe permanece no local todos os domingos, equipada com lancha e jet ski.

Entretanto, placas alertando sobre a presença das piranhas foram removidas por populares e também foram levadas pelo vento, complicando os esforços de segurança.

Contexto ecológico e evitação de alterações

O biólogo Edimberg Oliveira comentou que a época de reprodução das piranhas, combinada com o uso intenso da área pelos banhistas, aumenta a probabilidade de ataques. “É crucial evitar alterações no ecossistema e sinalizar áreas com ocorrências. As piranhas estão reproduzindo-se, e a mordida é uma advertência para que os banhistas deixem a água. Se a situação fosse realmente crítica, com muitas piranhas, os ferimentos seriam muito mais graves”, explicou Oliveira.

As autoridades locais reforçam o alerta para que tanto moradores quanto visitantes evitem áreas sinalizadas e sigam rigorosamente as orientações de segurança, enquanto o risco de novos ataques persiste.

Com informações do G1

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