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Suframa

Rodada de negócios e Pronaf movimentam a tarde da 2ª Feira do Distrito Agropecuário da Suframa

O encontro funcionou como um espaço de aproximação entre agricultores do DAS e potenciais compradores, como supermercados, cozinhas industriais e cooperativas. Embora não tenha havido fechamento imediato de negócios, foi possível identificar demandas que poderão resultar em negociações futuras. A VV Refeições, responsável por atender a cerca de 70% das cozinhas do Polo Industrial de Manaus (PIM), sinalizou interesse por produtos como farinha e goma de tapioca, além de frutas como abacaxi, banana prata, pacovã e limão.

Texto/fotos: Layana Rios/Suframa

A programação da tarde desta terça-feira (16), na 2ª Feira de Empreendimentos e Negócios do Distrito Agropecuário da Suframa (DAS), foi marcada pela apresentação do Banco da Amazônia (Basa) e por uma rodada de aproximação entre produtores rurais e representantes do setor de alimentos e atacado.

Na abertura, o gerente do Basa, Carlos Junio, apresentou as linhas de crédito disponíveis, com destaque para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A iniciativa do governo federal oferece financiamento para custeio e investimentos voltados à agricultura familiar, visando modernizar a produção, promover o desenvolvimento sustentável no campo e ampliar a qualidade de vida dos agricultores e suas famílias.

Em seguida, a rodada de negócios reuniu representantes da Associação Amazonense de Supermercados (Amase), da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), da Federação da Agricultura do Estado do Amazonas (Faea), da VV Refeições, do Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Manaus (Simplast-AM) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab-AM).

O encontro funcionou como um espaço de aproximação entre agricultores do DAS e potenciais compradores, como supermercados, cozinhas industriais e cooperativas. Embora não tenha havido fechamento imediato de negócios, foi possível identificar demandas que poderão resultar em negociações futuras. A VV Refeições, responsável por atender a cerca de 70% das cozinhas do Polo Industrial de Manaus (PIM), sinalizou interesse por produtos como farinha e goma de tapioca, além de frutas como abacaxi, banana prata, pacovã e limão.

Para o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, o saldo foi positivo. “A rodada cumpriu o papel de aproximar produtores e potenciais compradores. Foi um primeiro passo importante para criar conexões que podem se transformar em negócios e contribuir para o fortalecimento do Distrito Agropecuário”, afirmou.

Os trabalhos da tarde foram conduzidos pelo administrador Adamilton Mourão, da Coordenação-Geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais da Suframa (Cogin/SAE).

Desenvolvimento

O Distrito Agropecuário da Suframa integra o modelo da Zona Franca de Manaus e possui uma área de mais de 589 mil hectares, abrangendo os municípios de Manaus e Rio Preto da Eva. Com cerca de 656 quilômetros de estradas vicinais, a região foi criada para promover o desenvolvimento regional e a diversificação econômica da Amazônia.

Segundo dia

A 2ª Feira de Empreendimentos e Negócios do DAS segue até esta quarta-feira (17), com a exposição de produtos e serviços no hall e estacionamento da sede da Suframa, além da doação de duas toneladas de adubo orgânico produzidas a partir de cascas de ovos e borra de café. A iniciativa é resultado da parceria entre a VV Refeições e a Moto Honda da Amazônia, no âmbito do projeto Ecoadubo. O público também pode visitar o espaço gastronômico e a feira de produtos regionais, com a venda de frutas, verduras, legumes e itens cultivados no DAS, como ovos, laranja e pitaya.

A agenda técnica do dia contempla palestras e debates sobre inovação e desenvolvimento no setor agro, incluindo as soluções do Sebraetec para a pecuária e agroindústrias, o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), pesquisas aplicadas do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), iniciativas em bioeconomia conduzidas pelo Idesam e pelo PPBio, além de discussões sobre assistência técnica aos produtores, com a participação da Embrapa Amazônia Ocidental e do Idam.

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