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Voçoroca avança no bairro Novo Israel em Manaus e moradores querem providências

Erosão ameaça casas e plantações da Rua São Domingos e tem deixado moradores apreensivos com o crescimento de uma voçoroca que avança com as fortes chuvas que tem caído em Manaus

Voçoroca avança no bairro Novo Israel – (Foto: Paulo Bindá/ACrítica)

Moradores da Rua São Domingo, no bairro Novo Israel, zona Norte de Manaus, vivem sob constante apreensão devido ao crescimento de uma voçoroca que avança a cada chuva intensa na capital. A erosão, que já ameaça casas e plantações exige providencias urgentes por parte da prefeitura de Manaus.

Os moradores relataram para a reportagem de A Crítica que a Defesa Civil já visitou o local duas vezes, mas nenhuma medida concreta foi tomada até o momento. O aposentado Floriano Moreira, mora há 35 anos no local e relata que o problema começou há cerca de dois anos. 

Segundo Floriano antes não tinha nada disso. Foi de dois anos pra cá que começou a aparecer o buraco. E agora tá perigoso, rígido mesmo. Ele ressaltou que tem medo que se aproxime da casa dele”, disse. “Minhas fruteiras, minha produção, tudo foi por baixo. Só restaram as mangueiras, mas até elas estão em risco de desabar. Não dá nem pra chegar perto”, lamentou. 

Seu Floriano alimenta a esperança que as autoridades “Que façam alguma obra, qualquer trabalho pra parar esse deslizamento”. Sobre a possibilidade de ter que deixar sua casa, ele demonstra angústia: “É meio complicado, não sei pra onde ir. Levei uma vida pra construir aqui, gastei muito dinheiro. Pedir pra sair é muito fácil”, concluiu. 

O autônomo João Roseny, que mora há 25 anos no local, conta que a erosão se agravou após uma obra nas proximidades. “Antes era só um rego. Depois que fizeram aquela obra, de um condomínio, começou a cair. Cada chuva aumentava o buraco”, relata. 

A Defesa Civil chegou a instalar uma tela de contenção, mas o risco persiste. “Disseram que é sinal de alerta, que a qualquer momento pode desabar. Me mandaram sair, mas não deram indenização, nem auxílio”, revelou João. Passei 20 anos construindo, não foi em um mês. Trabalhei duro pra ter algo melhor, e agora, por nada, tenho que ir embora”, disse emocionado. 

Sem alternativas, ele se abriga na casa da irmã, mas lamenta a situação dos vizinhos. “Tem quem queira vender a casa, mas não consegue. A área tá precária. O poder público precisa ver o que está acontecendo aqui e resolver. Não dá pra esperar o pior acontecer”, enfatizou o pedido ao poder público. 

Enquanto a comunidade aguarda uma resposta efetiva, a voçoroca segue avançando, colocando em risco vidas e histórias de décadas na região.

Com informações do site acrítica.com

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