DNIT constrói ponte de madeira no trecho interditado da BR-230 no Amazonas
Obras em trecho da Rodovia Transamazônica, próximo aos municípios Humaitá e Apuí que desmoronou devem ser finalizadas até a próxima terça (11). Como solução para o local, será construída uma ponte de madeira provisória para reestabelecer o trânsito
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que está construindo uma ponte de madeira no trecho interditado no km 529,88 da BR-230 no Amazonas e que as obras vão permitir em caráter emergencial o retorno do trânsito no perímetro.
Por meio de nota, o órgão ressaltou que a interdição se faz necessária para a realização dos reparos, com o objetivo de garantir a segurança dos usuários da rodovia. A previsão de conclusão do serviço e liberação ao tráfego é na próxima terça-feira (11).
O DNIT informou ainda que será realizada a construção de uma ponte de madeira para “reestabelecer a trafegabilidade no trecho o mais rápido possível.”.
“As equipes da autarquia já estão mobilizadas para a execução dos serviços, buscando minimizar os transtornos aos usuários e a população em geral, e garantir a segurança dos mesmos”, informou
O rompimento do trecho da rodovia próximo aos municípios Humaitá e Apuí foi repercutido pelo ativista André Marsílio, presidente da Associação dos Amigos e Defensores da BR-319. Ele afirmou que entrou em contato com o superintendente do Dnit no Amazonas, Orlando Fanaia Machado, que garantiu acionar a empresa responsável pela manutenção da rodovia para solucionar o problema.
“O impacto é muito grande. A região do Matupi é uma das áreas de maior investimento na produção de leite e exportação, tanto para Manaus quanto para Porto Velho. Isso gera um impacto financeiro considerável, então, quanto antes resolverem a situação, menores serão os prejuízos”, destacou Marsílio.
Uma das maiores rodovias do país, a BR-230 atravessa o estado do Amazonas e termina no município de Lábrea, passando por Humaitá e Apuí, além de comunidades dentro dos limites de Novo Aripuanã.