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Recuperação da BR-319 é defendida pela Eletros na reunião do Codam

Posicionamento de Jorge Júnior, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros), é que  a recuperação da BR-319 (Manaus – Porto Velho) é alternativa à logística para a Zona Franca de Manaus

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros), Jorge Júnior, defendeu a recuperação da BR-319 (Manaus – Porto Velho) como alternativa à logística para a Zona Franca de Manaus. O posicionamento ocorreu durante a 310ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Amazonas (Codam), realizada nesta quinta-feira (31).

“A BR-319 não pode ficar fora da pauta. ‘Ah, ela não é necessária’, é! Com a realidade de uma subida e descida grave dos rios, é importante, sim, que tenhamos a volta da discussão e providências imediatas em relação à BR-319, que não vai substituir o modal fluvial. A BR-319 não vai fechar o SuperTerminais, o Grupo Chibatão, nem vai desempregar os balseiros, ela é um complemento num momento de urgência”, disse.

Na solenidade, o Codam homenageou os diretores Marcello Di Gregorio, da empresa SuperTerminais, e Jhony Fidelis, do Grupo Chibatão, pela instalação dos portos temporários em Itacoatiara que garantiram a continuidade dos trabalhos da indústria e o abastecimento da cidade de Manaus durante a seca histórica.

O titular da Sedecti, Serafim Corrêa, afirmou que a situação do estado poderia ter sido muito pior sem a iniciativa dos píeres provisórios. Durante a coletiva de imprensa, Jhony Fidelis ressaltou a diferença para a seca deste ano, quando a indústria estava preparada, para o ocorrido em 2023.

“Já foram mais de 25 navios operados e mais de 25 mil contêineres também. Levando em consideração o ano passado, em que todos os 50 dias que Manaus não pode receber navios, praticamente movimentou-se 8 mil contêineres naquele período. Então, mais do que o dobro foi movimentado [este ano]. A indústria não desabasteceu, o comércio também não. Então a gente pode falar que a operação foi um sucesso, sem dúvida”, disse.

Tanto ele quanto Marcello Di Gregório concordaram com o raciocínio do presidente da Eletros e rechaçaram a ideia de que a BR-319 é prejudicial aos negócios dos portos em Manaus.

“A gente não pode focar em um só modal, porque hoje nós aqui estamos numa ilha. A gente só recebe navios, balsas e aviões. Então, sim, precisamos diversificar essa logística. Eu acho que a BR-319 não vai substituir os rios. O volume é muito grande. Para a gente substituir, seria muito caminhão. Não estamos falando só do custo do frete, mas também a parte de ambiente, de emissão de CO², esse tipo de problema que a gente também trabalha hoje, principalmente focado na crise climática que a gente tem vivido hoje”, afirmou Di Gregorio.

Com informações do acrítica.com

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