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Suframa conhece projetos de bioplásticos da Tutiplast e debate futuro da indústria

Manaus: 9/10/2024-Fotos: Layana Rios/Suframa

O superintendente da Suframa Bosco Saraiva comentou sobre o potencial das fibras vegetais, como o curauá, no desenvolvimento de novos materiais. “Acho que o curauá é uma boa experiência porque já temos a expertise com o abacaxi”, disse o superintendente, reforçando o interesse da Suframa em incentivar projetos que utilizem recursos da Amazônia. “Precisamos fortalecer essas cadeias produtivas locais, aproveitando o que a região oferece para impulsionar a inovação industrial,” acrescentou

Nesta quarta-feira (9), uma comitiva da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) visitou a Tutiplast, localizada no Distrito Industrial I, zona Sul de Manaus. A empresa, que atua há 31 anos na produção de peças plásticas, apresentou seus novos projetos focados em bioplásticos, com destaque para o uso de fibras vegetais como o curauá e o ouriço da castanha.

A visita contou com a presença do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva; do superintendente-adjunto Executivo, Luiz Frederico Aguiar; do superintendente-adjunto de Administração, Carlito Sobrinho; do coordenador-geral de Gestão Tecnológica, Rafael Gouveia; do auditor-chefe Damon Castro; da coordenadora-geral de Assuntos Institucionais, Layanne Raquel; e do gerente de Projetos da Superintendência-Adjunta Executiva, Ozenas Maciel. Pela Tutiplast, estavam presentes o fundador, Cláudio Barrela; a CEO, Mariana Barrela; o gerente de novos negócios, Fábio Calderaro; e o CFO, Lawrencio Araújo.

Durante a visita, Fábio Calderaro destacou a importância do segmento termoplástico no Polo Industrial de Manaus (PIM), mencionando que o setor ocupa o quarto lugar em relevância na indústria local. Ele ressaltou o papel fundamental das fibras vegetais no futuro do plástico. “Hoje compramos três toneladas de fibra de Lábrea por mês e, se tivesse mais produção, nós compraríamos. O gargalo atual está na produção de mudas”, explicou. Ele também sugeriu que a  Suframa acompanhe o Projeto de Lei 25/24, que vai definir como será o plástico do futuro.

Mariana Barrela explicou que a empresa está investindo no desenvolvimento de bioplásticos e pretende ampliar seu faturamento anual de R$ 500 milhões para R$ 700 milhões nos próximos cinco anos. Atualmente, a Tutiplast conta com 2 mil funcionários, processa 900 toneladas de resina por mês e tem como maior cliente o setor de duas rodas, seguido pelos segmentos de linha branca e eletroeletrônicos.

A comitiva da Suframa percorreu as linhas de produção da planta, que é a filial da empresa. A unidade matriz está localizada no bairro Armando Mendes, zona Leste de Manaus, e a Tutiplast possui, ainda, uma unidade em João Pessoa, na Paraíba.

Durante a visita, a empresa também apresentou um projeto-piloto de produção de fibras de curauá, cuja fase experimental está sendo implementada na Comunidade Santo Antônio de Caxinauá, no Distrito de Novo Remanso, em Itacoatiara, e um projeto de produção de fibra vegetal a partir do ouriço da castanha do Brasil. Esses projetos buscam fortalecer as cadeias produtivas regionais, conectando a indústria à biodiversidade da Amazônia.

Bosco Saraiva comentou sobre o potencial das fibras vegetais, como o curauá, no desenvolvimento de novos materiais. “Acho que o curauá é uma boa experiência porque já temos a expertise com o abacaxi”, disse o superintendente, reforçando o interesse da Suframa em incentivar projetos que utilizem recursos da Amazônia. “Precisamos fortalecer essas cadeias produtivas locais, aproveitando o que a região oferece para impulsionar a inovação industrial,” acrescentou.

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