Amazonas

Paralisação de caminhões no KM-260 já se estende por 10 km em virtude da seca do rio Igapó-Açú

DNIT e a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ), estudam soluções para amenizar os impactos da situação. Ações conjuntas incluem melhorias nas rampas de acesso pelo DNIT, enquanto a ANTAQ busca junto à empresa melhorias operacionais no serviço existente, com o objetivo de diminuir o tempo de travessia com a consequente diminuição das filas

Já dura 9 dias a paralisação dos caminhões no KM-260, da rodovia BR-319 que liga o Amazonas a Porto Velho, em virtude da seca do rio Igapó-Açú, afluente do rio Madeira. A fila se estende por 10 km ao longo da estrada. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), “essa situação tem causado problemas operacionais nas balsas, que enfrentam dificuldades para realizar a travessia,

De acordo com o Dnit, as pedras que surgiram com a seca têm causado avarias nas balsas responsáveis pela travessia dos caminhões. “Além de diversas ocorrências de avarias, provocadas pelo afloramento de pedras em função do baixo nível do igarapé”, informou o departamento. O rio Madeira nesta segunda-feira (23) atingiu 25 centímetros de profundidade, menor número de 1967, ano em que começou o monitoramento.

“A operação das balsas no local é objeto de outorga da ANTAQ (Agência Nacional de Transporte Aquaviário), que concedeu o serviço à empresa Amazônia Navegações. O DNIT, em colaboração com a ANTAQ, está estudando soluções para amenizar os impactos dessa situação. As ações conjuntas incluem melhorias nas rampas de acesso pelo DNIT, enquanto a ANTAQ busca junto à empresa melhorias operacionais no serviço existente, com o objetivo de diminuir o tempo de travessia com a consequente diminuição das filas”, informou o DNIT.

Motoristas que estão na fila compartilham a atualização da situação nas redes. Em postagem na última segunda-feira (23) um perfil informou que a balsa que faz o transporte dos veículos encalhou duas vezes e uma carreta quebrou o eixo. “Equipe do Dnit e a empresa realiza manutenção na rodovia estão trabalhando para ajustar a entrada e saída de veículos na balsa”, consta na publicação.

Porto fechado

A Sociedade dos Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph/RO), responsável pela administração do porto de Porto Velho, interrompeu as atividades de armadores e operadores portuários na última segunda-feira (23). “Essa paralisação afeta a movimentação de granéis sólidos, como milho, soja e fertilizantes, além de granéis líquidos, como massa asfáltica e biocombustíveis, e cargas gerais, incluindo alimentos, bebidas e veículos”, informou o Soph.

Segundo a Soph, “as operações no Porto de Porto Velho só serão retomadas quando o nível do rio subir e as condições de navegação se tornarem seguras”. E ainda informou que “o Porto de Porto Velho movimenta cerca de 200 mil toneladas de mercadorias, mas esse volume costuma cair para 40% durante a seca. Em setembro, esperava-se movimentar 100 mil toneladas, mas a crise hídrica inviabilizará essa meta”.

Com informações do site acrítica.com

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