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Defesa Civil aponta que seca já afeta mais de 461 mil pessoas no Amazonas

O cenário ambiental é crítico devido à combinação de seca dos rios e queimadas. Cidades têm dificuldades de receber insumos, há aumento no preço de produtos e comunidades indígenas e ribeirinhas podem ficar isoladas

A seca dos rios no Amazonas em 2024 já afeta mais de 461 mil pessoas, e todos os 62 municípios do estado decretaram situação de emergência, conforme o boletim sobre a estiagem divulgado pelo governo estadual nesta segunda-feira (9). No total, mais de 115 mil famílias estão enfrentando os impactos do fenômeno.

Neste ano, o Amazonas vive um cenário ambiental crítico devido à combinação de seca dos rios e queimadas. Cidades têm dificuldades de receber insumos, há aumento no preço de produtos e comunidades indígenas e ribeirinhas podem ficar isoladas.

A previsão do governo do estado é de que, neste ano, o Amazonas tenha uma seca severa nos mesmos moldes ou até pior do que o estado viveu em 2023.

Em Manaus, a seca já está mudando o cenário da orla da cidade. Bancos de areia estão surgindo no meio do rio, forçando as embarcações a se afastarem e ficando cada vez mais longe do local onde costumavam atracar, próximo à via pública. A situação impacta tanto os visitantes que chegam de barco à capital quanto os trabalhadores, que precisam percorrer longas distâncias a pé.

Em agosto, a seca avançou de forma alarmante, com o nível do Rio Negro em Manaus caindo cinco metros, segundo dados da Defesa Civil do Amazonas.

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