Ir para o conteúdo
Últimas Notícias

Prisões de mãe, irmão e funcionárias de ex-sinhazinha suspeitos de usar cetamina em rituais estão mantidas pela Justiça do Amazonas

Investigação tenta descobrir se a morte de Djidja foi causada por overdose da substância.

Após audiência de custódia, o Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam) manteve nesta sexta-feira (31) as prisões da mãe, do irmão e de duas funcionárias da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta em Manaus. Eles são investigados por integrarem um grupo religioso que utilizava cetamina em rituais.

A investigação tenta descobrir se a morte de Djidja foi causada por overdose da droga injetável. Isso porque o corpo da ex-sinhazinha teria sido encontrado pelos policiais com sinais de overdose e na casa havia frascos de cetamina.

O processo tramita sob segredo de Justiça,mas o Tribubal de Justiça manteve as prisões dos envolvidos que serão encaminhados para unidades prisionais em Manaus.

Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso.

Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja.

Verônica da Costa Seixas, gerente de salões de beleza Belle Femme, que pertence à família Cardoso .

Claudiele Santos da Silva, maquiadora do mesmo salão.

Na tarde desta sexta, o quinto investigado no caso, o maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas se entregou à polícia. Segundo a Polícia Civil, ele é um dos envolvidos no grupo religioso que utilizava cetamina em rituais, liderado por familiares de Djidja.

Segundo o delegado Danniel Antony, a suspeita é que Djidja possa ter sofrido uma overdose devido ao uso indiscriminado da cetamina durante um dos rituais do grupo religioso liderada pela família.

“Eles induziam os seguidores a acreditar que, com a utilização compulsória da cetamina iriam transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”, explicou o delegado.

De acordo com as investigações, o corpo da ex-sinhazinha teria sido encontrado pelos policiais com sinais de overdose e sinais da utilização da substância injetável. Ainda no dia da morte de Djidja, na casa dela, a polícia encontrou frascos de cetamina enterrados no quintal, além de caixas da droga, seringas, frascos, bula e cartelas de remédios na lixeira da propriedade.

Agora, segundo a polícia, as investigações tem como objetivo identificar as suspeitas de que a empresária teria morrido em decorrência de uma overdose causada pelo uso excessivo da droga cetamina e se isso teria acontecido durante um dos rituais.

Com informações do G1 Amazonas

Receba mensagem no WhatsApp