Manaus

Governo do Acre decreta emergência por falta de chuvas e baixo nível dos rios

Publicado nesta terça-feira (11),o Diário Oficial do Estado (DOE) tem validade até 31 de dezembro deste ano. Documento chama atenção para a escassez de chuvas e possibilidade de desabastecimento e queimadas.

O Acre decretou, nesta terça-feira (11), emergência ambiental por causa da redução da quantidade de chuvas e riscos de incêndios florestais. O decreto de nº 11.492 foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), é válido para os 22 municípios acreanos e considera dados mapeados que “apontam que os rios do Estado tendem a apresentar cotas mínimas inferiores às cotas baixas de alerta e alerta máximo nos próximos meses”.

O documento, assinado pelo governador Gladson Cameli, aponta para o baixo índice de chuvas para o período, aumento das temperaturas e queda nos percentuais de umidade relativa do ar, além do alerta para possível desabastecimento. A situação alerta para uma possível seca antecipada, já que no ano passado, o decreto de emergência foi publicado em outubro.

“Com a redução na volumetria da precipitação de chuvas e a diminuição dos níveis dos cursos hídricos, haverá prejuízo às atividades de navegação e transporte de alimentos e pessoas e isolamento de comunidades e aldeias indígenas, ocasionando a diversos problemas de abastecimento”, complementa.

O decreto tem vigência até 31 de dezembro deste ano e pontua ainda que “a continuidade prevista do baixo volume de precipitação, aliada ao aumento de temperaturas, provoca a redução do armazenamento de água no solo no Estado e potencializa a probabilidade de ocorrência de situações emergenciais e intensificação de secas na região para o período”.

O alerta também é dado para a possibilidade de incêndios florestais em decorrência deste fenômeno climático, uma vez que altas temperaturas, ondas de calor, baixa umidade relativa do ar e intensos ventos favorecem as ocorrências de queimadas.

“Compete ao poder público a preservação do bem-estar, da população e das atividades socioeconômicas em regiões afetadas, bem como a adoção imediata das medidas que se fizerem necessárias, para, em regime de cooperação, combater e atenuar as situações anormais”, frisa.

Fica a cargo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), por meio do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental:

I – monitorar dados para que possam ser tomadas decisões a fim de mitigar os impactos destes fenômenos climáticos;

II – coordenar e articular, junto aos órgãos e entidades estaduais, estratégias para prevenir e combater o desmatamento, bem como fiscalizar ocupações irregulares e queimadas ilegais.

Com informações do G1 Acre

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba mensagem no WhatsApp