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Moro diz que TSE fez julgamento técnico e que ‘boatos’ sobre cassação foram exagerados

Senador era alvo de ação eleitoral proposta por PT e PL, rejeitada pela corte nesta terça-feira

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) comemorou nas redes sociais o encerramento da ação da qual era alvo e que pedia sua cassação por gastos de pré-campanha, rejeitada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta terça-feira (21) por 7 votos a 0.

Ele afirmou que a corte eleitoral, presidida até 3 de junho por Alexandre de Moraes, realizou uma análise técnica e independente do caso, e que a vontade popular dos paranaenses foi respeitada.

“Os boatos sobre a cassação de meu mandato foram exagerados. Em julgamento unânime, técnico e independente, o TSE rejeitou as ações que buscavam, com mentiras e falsidades, a cassação do meu mandato. Foram respeitadas a soberania popular e os votos de quase dois milhões de paranaenses. No Senado, casa legislativa que integro com orgulho, continuarei honrando a confiança dos meus eleitores e defendendo os interesses do Paraná e do Brasil.”

O deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) e ex-procurador da força-tarefa da Operação Lava Jato parabenizou o senador, dizendo que ele alcançou “uma ilha de justiça” no mar de injustiças que, segundo ele, vem ocorrendo desde que Lula (PT) foi eleito presidente.

A decisão do TSE de rejeitar a cassação de Moro foi tomada por unanimidade, com apoio de Moraes, que completou o placar de 7 a 0 a favor do senador, após mobilização nos últimos anos de aliados de Lula e de Jair Bolsonaro (PL) pela perda de mandato do ex-juiz da Lava Jato.

A cassação foi negada no tribunal pelo relator, Floriano de Azevedo, cujo voto foi acompanhado pelos demais (André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo, Isabel Gallotti e Moraes).

Moro foi alvo de recursos do PT e do PL que pediam a sua cassação sob alegação de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e caixa dois nas eleições de 2022. O caso foi parar no TSE após a absolvição do senador no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná.

O julgamento iniciou a menos de três semanas da saída de Moraes da corte, comandada por ele desde 2022. Em 3 de junho, o ministro encerra sua participação como integrante do TSE —Cármen Lúcia será sua sucessora na presidência.

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