Política

Lira aciona Polícia contra Felipe Neto após influencer chamá-lo de “excrementíssimo”

Presidente da Câmara acionou Polícia Legislativa contra Felipe Neto depois de declaração do influenciador em evento na Casa Legislativa

Após o influenciador digital Felipe Neto chamar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de “excrementíssimo”, o deputado acionou a Polícia Legislativa contra Neto.

A fala do influenciador ocorreu na terça-feira (23), quando Felipe Neto participou de um simpósio na Câmara dos Deputados sobre a regulamentação de plataformas digitais.

Arthur Lira acionou a polícia a partir da acusação de que Neto teria cometido crime de injúria qualificada.

Segundo o político, a punição seria maior por ser contra “funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal”.

A pena padrão para este crime seria de um a seis meses de prisão ou pagamento de multa. A inserção de um qualificador aumentaria a punição em um terço.

REAÇÃO DE FELIPE NETO

Em seu perfil no X, Felipe Neto afirmou que achou o caso “curioso”, já que Arthur Lira teria falado na quinta-feira (25) que seria uma reação exagerada um “parlamentar ser chamado para depor na PF porque disse que ministro é isso ou aquilo”.

Neto ainda declarou que não tem problemas com Arthur Lira como pessoa, mas que como parlamentar “suas ações e inações são em grande parte nocivas e extremamente reprováveis”.

Sobre chamar o parlamentar de “excrementíssimo”, o influenciador afirmou ser uma piada com a palavra “excelentíssimo” com tom satírico, “sem intenção de ofensa à honra”. Veja a declaração de Felipe Neto:

Acabo de saber que o presidente da Câmara dos Deputados acionou a polícia contra mim.

Confesso que achei curioso, uma vez q o próprio Arthur Lira disse hoje: “Parlamentar ser chamado para depor na PF porque disse que ministro é isso ou aquilo na CPI é exagerar um pouco”.

Não tenho opinião sobre a pessoa Arthur Lira, não o conheço. Como parlamentar, minha opinião é clara: suas ações e inações são em grande parte nocivas e extremamente reprováveis.

Minha intenção, ao citar “excrementíssimo”, foi claramente fazer piada com a palavra “excelentíssimo”, uma opinião satírica, jocosa, evidentemente sem intenção de ofensa à honra.

Já sofri tentativas de silenciamento com o uso da polícia antes, inclusive pela família Bolsonaro.

Continuarei enfrentando toda essa turma enquanto me sobrarem forças. E eu nunca falei que os enfrentaria com flores, nem assim o fiz e nunca o farei.

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