acrítica.com__Suframa vê prejuízo em mudança de produção de compostos plásticos no PIM
Autarquia avalia que solicitação feita por petroquímicas aumentará custo de produção e prejudicar setor termoplástico, que faturou R$ 14,5 bilhões em 2023
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) se colocou contra um pedido feito junto ao Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para que seja alterado o Processo Produtivo Básico (PPB) de compostos plásticos de polietileno. A autarquia federal considera que a mudança pode prejudicar o setor termoplástico, que faturou R$ 14,5 bilhões em 2023 e conta com 121 empresas em Manaus. Deste total, 38 produziram compostos no ano passado
O pedido para mudar essa fórmula partiu da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Associação Brasileira da Indústria Química e da empresa Braskem, uma das gigantes do setor, concorrente do polo termoplástico de Manaus.
“Nós estamos questionando isso, esse pedido para aumentar a mistura, porque prejudica a produção de determinados tipos de plástico. A composição para um determinado produto, como garrafa pet, é diferente daquela para um plástico que cobre alimentos, por exemplo. Então, o ideal seria que não mexêssemos nisso”, disse para A CRÍTICA o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.
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