Política

Vereadores batem boca após denúncia de perseguição contra servidores da educação na CMM

A vereadora Professora Jaqueline (União Brasil) criticou, nesta terça-feira (27), na Câmara Municipal, a troca de diretores de escolas da rede municipal. Professora Jacqueline (União Brasil) classificou a situação de “perseguição política na educação”.

A fala de Jacqueline foi apartada pelo vice-líder do prefeito na CMM, vereador Raulzinho (PSDB), que a acusou de usar as escolas como trampolim eleitoral. A reação gerou bate boca entre os dois.

Durante uma sessão tumultuada na Câmara, o vereador Raulzinho levantou acusações sérias contra a vereadora Jacqueline, afirmando que ela havia exigido apoio político de gestores de educação. “Fico perplexo ao ver a vereadora Jacqueline reclamando na Tribuna, sendo que eu mesmo fui pressionado por ela para mobilizar apoio nas escolas das comunidades do Mutirão e Novo Aleixo,” declarou Raulzinho.

A situação esquentou quando vereadores da oposição intervieram, exigindo respeito para com Jacqueline. Em resposta às acusações e ao ambiente hostil, Jacqueline propôs o encerramento precoce da sessão, alegando constrangimento, especialmente por ser mulher. “Não tolerarei intimidações. Homens aqui não têm o direito de me constranger,” afirmou ela, dirigindo-se diretamente ao vereador Fransuá (PV), que se juntou ao debate acalorado.

Jacqueline defendeu-se das acusações de Raulzinho, esclarecendo que sua relação com os diretores das escolas municipais se deve ao seu comprometimento com a educação, o que foi mal interpretado como uma demanda por apoio político.

Este incidente destaca a tensão existente nas dinâmicas políticas locais, enfatizando a importância da integridade e do respeito mútuo entre os membros do legislativo municipal.

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