Real Time1’Não tem que pedir desculpas a ninguém’, diz Omar em nova defesa de Lula
Senador Omar Aziz voltou a defender Lula por ter associado o massacre de Gaza ao holocausto de judeus
“O presidente Lula não tem que pedir desculpas a esse governo sionista de Netanyahu”. Com essa frase, o senador Omar Aziz (PSD) voltou a defender o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) pela associação que fez entre o massacre de palestinos na Faixa de Gaza e o holocausto nazista da Segunda-Guerra Mundial.
Omar Aziz voltou a dizer que Lula é um governante sensível e que não ofendeu os judeus, mas sim chamou atenção para a morte pelo exército de Israel de mais de 30 mil palestinos, a maioria formada por mulheres e crianças.
Omar Aziz também lembrou que ninguém pediu para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pedir desculpas a Israel por ter recebido a deputada neonazista Beatrix von Storch, neta do ministro das Finanças do Terceiro Reich, Lutz Graf Schwerin von Krosigk.
“É simples entrar numa ‘onda’ [cobrar que Lula peça desculpas] que criaram neste País. Mas isso já aconteceu, de forma mais evidente de quem apoia o nazismo ou não neste País quando Bolsonaro recebeu uma deputada nazista, tirou foto sorrindo com ela. Tem depoimento dele (Bolsonaro), quando visitou o museu do holocauso e disse que pode até perdoar o holocausto. E não houve essa histeria”, relatou.
Omar Aziz disse que “de jeito nenhum Lula deve pedir desculpas a um governo sionista”, que estava para cair e encontrou no atentado terrorista do Hamas em 7 de outubro uma forma de sobreviver. Omar também defendeu que Lula faça uma fala esclarecedora, mas não pressionado por Netanyahu.
O senador pelo Amazonas também lembrou que nesta quarta-feira (21/2) a ministra da Igualdade de Israel, Mei Golan, declarou que estava orgulhosa e feliz pela situação de destruição de Gaza e que as crianças de hoje falarão daqui a 80 anos com felicidade sobre o que Israel está fazendo as palestinos hoje.
“A esse tipo de pessoa que vocês querem que nosso presidente peça desculpas? De maneira nenhuma isso é aceitável”, concluiu.
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