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Petrobras: não há razão para alta no preço dos combustíveis em janeiro

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ter motivo até para a redução dos preços dos combustíveis no início do próximo ano

Brasil

Petrobras: não há razão para alta no preço dos combustíveis em janeiro

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ter motivo até para a redução dos preços dos combustíveis no início do próximo ano

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, avalia não haver motivo para aumento dos preços dos combustíveis em janeiro de 2024. Segundo ele, existiria razão para uma baixa do valor nas bombas. A declaração foi dada em entrevista à GloboNews na tarde desta quinta-feira (28/12)

“Não há motivo absolutamente nenhum, mesmo com reoneração, para, em janeiro, haver aumento na bomba. Pelo contrário, há motivo para baixar o preço”, falou e citou a reoneração da folha de pagamento, descrita pelo presidente da Petrobras como “fator quase excepcional deste ano”.

Prates fez críticas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por ter reduzido a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, em 2022.

Tirar esse orçamento para dizer que o preço baixou artificialmente é de uma simplicidade atroz, terrível. Agora, este governo está, além de tudo, tendo de reconstruir o marco tributário no qual o ICMS do combustível é uma das principais rendas dos estados, e não pode acabar isso com uma canetada”, destacou.

O presidente da Petrobras criticou a “imprevisibilidade” da gestão anterior. “Hoje, quem importa não é o analista, é o caminhoneiro, ele tem um preço previsível. Não há artificialidade nenhuma no preço que estamos praticando”.

Passagens aéreas

Questionado sobre o alto preço das passagens aéreas, Prates reconheceu o querosene de aviação como “um componente importante”, mas ressaltou haver outros fatores de relevância na tarifa.

“É inexplicável que mesmos percursos, com mesmas quilometragens, tenham diferenças de preço tão grande. Tem a questão da interioridade, mas é uma discussão muito mais profunda do que o preço da Petrobras”, explicou.

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