Política

Líder do governo diz que Gleisi e Lewandowski não serão ministros da Justiça

Jaques Wagner também disse não ser considerado ao cargo; ministro aposentado do STF era um dos principais cotados

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), descartou a nomeação do ministro aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, para o Ministério da Justiça após a saída de Flávio Dino (PSB) da pasta.

O senador sinalizou que o presidente Lula (PT) ainda não decidiu quem vai indicar para o comando do ministério, mas disse saber quem não vai ser ministro: Lewandowski, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, além dele próprio.

“Eu posso dizer quem eu conheço que não será [ministro]: nem o Lewandowski, nem o Jaques Wagner, nem a Gleisi”, disse o senador nesta quarta-feira (13).

Lewandowski era um dos principais cotados para o Ministério da Justiça e Segurança Pública com a saída de Dino e chegou a ser sondado por interlocutores de Lula, mas sinalizou a pessoas próximas que não tem interesse na função.

Wagner já havia descartado as especulações em torno de seu nome para o ministério, dizendo que teve a opção de integrar o primeiro escalão após a vitória de Lula. Preferiu, no entanto, comandar a liderança do governo no Senado e continuar como parlamentar.

Como mostrou a Folha, Hoffmann também disse a interlocutores que deve permanecer à frente do partido durante as eleições do próximo ano —eliminando as especulações sobre ir para alguma pasta neste momento.

Além de contar com a confiança de Lula, o nome de Gleisi tinha ganhado força nos bastidores por representar a indicação de uma mulher para um ministério de peso —que tem sob seu guarda-chuva estruturas como a Polícia Federal.

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