PIB do Norte surpreende, mas seca e demanda global são riscos
Região foi a que mais avançou no 2º trimestre e deve ficar atrás apenas do Centro-Oeste em 2023, estima consultoria
Não é só o Centro-Oeste e a força de seu agronegócio que têm dado contribuição importante para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano. A presença de elementos menos dependentes do ciclo econômico doméstico – como a própria agropecuária, mas também a indústria extrativa – e de fatores ligados à força da renda e à resiliência do mercado de trabalho, como no setor de serviços, têm impulsionado a atividade no Norte do país. A seca extrema na região e a desaceleração da demanda global, por outro lado, são riscos para esse cenário mais benigno, alertam economistas.
No segundo trimestre, o PIB do Brasil cresceu 0,9%, em relação aos três meses imediatamente anteriores. Mas a 4intelligence calcula que o PIB do Norte avançou 2,6%, à frente do Nordeste (2,3%) e do Sudeste (0,4%). A região Sul registrou queda de 0,8%, e o Centro-Oeste, contração de 3,3%, estima a 4i, ambos influenciados pela relativa acomodação da agropecuária após o boom do primeiro trimestre.
Para o ano, a previsão da 4i é que o PIB do Brasil cresça 3,2%, mas o Norte deve avançar 4,8%, atrás apenas do Centro-Oeste, que cresceria 4,9%. O Sul e o Nordeste também apresentariam resultado acima da média nacional, com crescimentos de 4,1% e 3,9%, respectivamente. Em contrapartida, o Sudeste deve registrar desempenho inferior, de 2,2%.
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A matéria completa é do jornal Valor Econômico e pode ser acessada pelo link abaixo