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G1 Amazonas__Estiagem severa atrasa o transporte de produtos do Polo Industrial de Manaus

Antes, as cargas que saiam do Sul e Sudeste chegavam direto em Manaus. Agora, os navios precisam ir até o Porto de Vila do Conde, no Pará, e lá, a carga é colocada em balsas, que terminam a rota.

A estiagem severa já afeta a produção no Polo Industrial de Manaus.

As quase 500 empresas do Polo Industrial dependem de insumos que só chegam pelos rios. Em muitos casos, o nível da água baixou tanto que a navegação está comprometida.

Em épocas normais, o porto onde o Jornal Nacional esteve costuma receber, em média, 16 navios carregados de contêineres por mês, mas, por causa da seca que atinge os rios do Amazonas, nenhum navio consegue chegar até lá.

Antes, as cargas que saiam do Sul e Sudeste chegavam direto no porto de Manaus. Agora, os navios precisam ir até o Porto de Vila do Conde, no Pará. Lá, a carga é colocada em balsas menores que terminam a rota. Uma viagem de quatro dias está demorando dez.

“Um porto como esse movimentaria por mês algo em torno de 16 mil contêineres. Levando em conta que, até agora, nós conseguimos trazer aí uns 1800, 2000, então ainda tem um longo caminho para percorrer”, afirma Carlos Pinto Junior, diretor comercial do Grupo Atlântica.

Uma balsa trouxe 120 contêineres para as empresas da Zona Franca e irá retornar carregada para o Pará. Segundo a Superintendência da Zona Franca de Manaus, a Suframa, pelo menos 16 empresas anteciparam as férias coletivas e pararam partes da produção; outras pararam por completo.

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https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/11/17/estiagem-severa-atrasa-o-transporte-de-produtos-do-polo-industrial-de-manaus.ghtml

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